O PAICV exigiu esta segunda-feira, 5, a “quebra do silêncio” do Governo relativamente a real situação da transportadora aérea Cabo Verde Airlines (CVA), considerando a ligação entre as ilhas e das ilhas com o mundo “matéria política de primeira prioridade”.
A exigência do PAICV foi feita pelo secretário-geral do partido, Julião Varela, em conferência de imprensa sobre a problemática dos transportes aéreos em Cabo Verde.
Segundo este responsável, o MpD prometeu durante as campanhas eleitorais construir um sistema de transportes “integrado, competitivo e seguro” com “relevante contribuição” para a riqueza nacional, a balança de pagamentos, emprego e mobilidade nacional e internacional.
O mesmo, conforme o secretário-geral do PAICV, comprometeu-se em ligar de forma “eficiente” e regular as ilhas entre si e ao mundo, promover e construir um sistema aeroportuário moderno, implementar um hub logístico do atlântico e avançar imediatamente com a reestruturação e privatização dos TACV.
Frisou ainda que o ministro das Finanças, Olavo Correia, anunciou aquando da assinatura do contrato de gestão com a Icelandair que até Dezembro de 2017 estariam a chegar 11 aviões e que a TACV passaria a ter resultados positivos superiores a 2,5 milhões de conto nesse mesmo ano.
Entretanto, disse que este negócio decretou a retirada dos voos internacionais da Praia, Mindelo e Boa Vista, provocando um “aumento do preço dos bilhetes” e “graves prejuízos” para as empresas, entrega do mercado doméstico “em monopólio sem contrato”, entrega da companhia aérea TACV à Icelandair por “ajuste directo” e “grandes prejuízos” para os trabalhadores.
Para o PAICV, prosseguiu, “tudo falhou” em relação à política dos transportes, realçando que o hub aéreo serviu apenas para transportar cidadãos de outros países em rotas internacionais e que este erro levou a companhia a acumular prejuízos superiores a três milhões de contos.
“Para o PAICV, é fundamental que haja uma companhia aérea nacional para assegura a ligação do país com o mundo, para suprir as insuficiências que temos por causa descontinuidade territorial, portanto, é uma questão do Estado, por isso, que é urgente o Governo comunicar ao país o que é que pensa relativamente a situação actual”, exigiu.
Alias, salientou, “a aventura africana custou ao país mais de 2 milhões de contos de prejuízo” e “a aventura sul-americana custou mais de 3 milhões de contos”, lembrando que dos 11 aviões prometidos em 2017, o País tem, em 2020, “zero aviões e apenas o nome da companhia”.
Questionou o Governo neste sentido sobre o processo de regularização das dívidas à IATA, as razoes que impedem a CVA de retomar os voos mesmo depois da retoma do corredor aéreo, qual o destino dos três aviões retidos em Miami e que garantia dá aos trabalhadores relativamente a regularização dos seus salários.
O PAICV e os cabo-verdianos, reforçou Julião Varela, “clamam por quebra de silencio” do Governo e comunicar ao País qual “a real situação” da Cabo Verde Airlines.
“Todas as vezes que solicitamos as informações estas são sonegadas, neste momento a informação que nós temos é a informação que a sociedade cabo-verdiana tem apesar dos esforços e pedidos que temos enviados ao primeiro-ministro, mas não nos tem respondido”, declarou.
Com Inforpress
Não ! As coisas não são bem assim, como hipocritamente se pensa ! A quem cabe integralmente a responsabilidade de esclarecer ao povo caboverdeano e ao mundo em geral sobre o assassinato da TACV e a situação dramática, intransparente e patética de CVA, é o assassino responsável e trambiqueiro - o mpd ! Mais ninguém ! Quem abrolhos semeia, espinhos colherá ! Quando o sapateiro sabe que nada entende do rabecão, não o toque !
Assim sendo, não compete ao PAICV, e muito menos aos caboverdeanos, clarificar ou prestar contas sobre essa vergonhosa e ignóbil negociata empreendida pelo mpd ! Este movimento caranguejado tem que assumir os seus erros criminosos, não pode aliená-los e continuar a manter essa atitude de covardia e vil eternamente ! Não pode continuar nesse papel de figurão e manhosice, que lhe já é muito característico, tentando fugir o rabo à seringa, visto que cedo ou tarde terá que prestar contas ds suas irresponsabilidades e dos danos morais e materiais causados ao Estado de Cabo Verde !
Pretende com a sua tática maquiavélica, muito peculiar, silenciar a Oposição com argumentos de filosofastros e de sofismas medíocres, a fim de fazer entropecer a mente dos incautos e dos caboverdeanos em geral, relativamente à gravidade d situação!
Ainda perguntamos : se fosse o PAICV nessa condição,que faria o mpd ? Lembram-se do arresto do avião da TACV na Holanda em 2016, nas vésperas das eleições ? Que fizeram os rapazolas da ventoinha ? Lembram-se do barulho feito, de estremecer as estrelas ? Agora fingem-se de anjinhos , níveos, patriotas e diabos quem sabe lá ...
- Fica aqui um adágio popular guineense, segundo o qual se diz : " óras ki lumi kema matu, kau sukundi más ka na ten " - em versão portuguesa : quando o fogo devasta o mato, não haverá mais lugar para se esconder. Pois, o mpd não tem mais lugar em Cabo Verde para se esconder, todos os caboverdeanos honestos já acabaram por conhecê-lo !
Não me importa, posteriormente, qualquer reacão negativa, donde quer que venha . O que eu disse, eu disse !
Obrigado.
É claro e óbvio que o PAICV não está a governar mas é também claro e óbvio que tem o dever e obrigação sim de vir mais vezes a terreiro martelar sobre esse assunto para que todos, todos mesmo, saibam disso, assim como eles fizeram como acabou de dizer, com o arresto dos aviões e quem não se lembra da tempestade tumultuosa que eles fizeram com esse caso entre outros, como o de chã das caldeiras, navio Vicente, etc etc.
O que eu quero dizer é que o PAICV com responsabilidades enormes nesta terra deve e pode bater com mais força nessa porta para que ela abra ou seja não deixar que a coisa fique morna e quiçá esfrie como é objetivo do MPD.
A missa será rezada no Palácio do Governo, na Várzea.
Ainda consternados, agradecem antecipadamente a todos que comparecerem nesse ato.
Com a CVA, a mesma coisa ou seja, é até um dia se Deus quiser... significa que, se eles não querem dar cavaco a ninguém a barra deve ser forçada de outro jeito...não é com essas conferências de imprensa de 2 minutos que se chega lá. Água mole pedra dura tanto bate até que fura. É por esse caminho que se deve seguir.
Já agora, permita-me corrigir os dados: não são 11 aviões mas sim 11 e meio.