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O Governo disse esta quarta-feira, 8, que ainda não é accionista da Binter CV, contrariamente ao que esteve previsto aquando da entrada da empresa espanhola no mercado aéreo doméstico de Cabo Verde, em 2016.

A informação foi prestada no parlamento cabo-verdiano pelo ministro dos Transportes e do Turismo, José Gonçalves, questionado pelos deputados sobre a situação daquela companhia, que desde 2017 e até ao último verão teve o monopólio das ligações domésticas, com a saída da TACV.

“O Estado ainda não é proprietário, acionista, dos 30% [do capital social da Binter CV]. Desde o início, em 2017, em que acordamos, através de dois memorandos [de entendimento] com a Binter, esta opção dos 30%, que estão neste momento a ser operacionalizados”, disse José Gonçalves.

Segundo o ministro, não sendo acionista, o Estado cabo-verdiano também não pode pedir contas à empresa: “Ainda não somos acionistas, portanto, não temos o direito de pedir contas enquanto acionistas”, disse.

A Binter Cabo Verde (CV), criada em 2014, é uma companhia de direito 100% cabo-verdiano, que tem como único acionista a empresa Apoyo Y Logistica Industrial Canária, Sociedade Limitada.

A companhia, que atingiu no final de 2019 o primeiro milhão de passageiros transportados em Cabo Verde, está a operar nas ligações interilhas desde novembro de 2016 e um memorando de entendimento anterior previa a entrada do Estado cabo-verdiano no capital da Binter, numa posição de 30% relativa à concessão da linha doméstica.

O entendimento previa ainda a possibilidade de o Estado cabo-verdiano adquirir mais 19% do capital social da Binter CV.

Embora sem adiantar mais detalhes, o ministro dos Transportes garantiu aos deputados que a Binter será uma empresa “cada vez mais cabo-verdiana”.

“Estamos a finalizar e a Binter está inclusive aberta a aumentar a participação do nacional até 49%. Estamos neste momento a negociar este pacote”, disse.

A Binter divulgou em 2018 que foi convidada pelo anterior governo do PAICV, em 2012, para entrar no mercado cabo-verdiano e operar nas rotas interilhas, face á "dramática situação financeira" que a transportadora do país (TACV) atravessava então e que conduziu à sua privatização.

Com Lusa

Foto. Expresso das Ilhas

 

Comentários  

0 # copyright 10-01-2020 08:24
A bruma não justifica as perdidas que tiveram as linhas aéreas ,pois elas saíram com bruma qdo esta se prolongou no tempo , a causa e' não ter equipamento para voar nessa situações ,nem aviões suficientes para limpar os atrasos ,tinham q ter alugado outro avião e não fizeram ,prejudicando os clientes . a causa e' incompetência e negligencia ,todo para não ter perda
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