Agora é oficial: a Loftleider Icelandic, do grupo Icelandair, vai passar a gerir os destinos da TACV Internacional nos próximos tempos, praticamente nos moldes como anunciara Santiago Magazine em Junho e que o Governo fez questão de desmentir, tentando descredibilizar este diário digital.
A assinatura do contrato de gestão com a Loftleider Icelandic do grupo Icelandair é a “medida fundamental” para o sucesso da reestruturação da TACV e “peça essencial” na criação do negócio hub aéreo em Cabo Verde, considera o Governo.
Ao intervir durante a cerimónia de assinatura do contrato, hoesta manhã, 10, na Cidade da Praia, o ministro da Economia e Emprego, José Gonçalves, disse que o Executivo foi procurar um parceiro internacionalmente “reconhecido” pelo seu “know how” e pela experiência comprovada no negócio do “hub” aéreo.
Que parceiro? A Loftleider Icelandic, empresa do universo Icelandair, a companhia islandesa que este jornal avançara a 27 de Junho ter chegado a acordo com o Governo para a privatização da TACV. Na altura, tanto o ministro da Economia, José Gonçalves, quanto a Administração da transportadora aérea cabo-verdiana e um director financeiro da Icelandair fizeram questão de desmentir a notícia sobre a existência de um memorando com a operadora islandesa para adquirir a TACV Internacional. E eis que a mentira da imprensa começa milagrosamente a transformar-se em verdade – a Icelandair, por via da sua subsidiária Loftleider Icelandic vai gerir a TACV Internacional durante um ano até que seja consumada a venda de 49% das acções da companhia cabo-verdiana - e o desmentido do Governo, prontamente ripostado por Santiago Magazine, já, já será uma falsidade.
“Estamos confiantes que com a forte parceria do grupo Icelandair, liderado pela sua companhia ponta de lance nos negócios internacionais, a Loftleider Icelandic, a TACV tem hoje as condições básicas para dar corpo ao novo modelo de negócio que se pretende bem-sucedido nos moldes que tem sido feito pelo grupo Icelandair”, augurou o ministro José Gonçalves.
De acordo com o governante, o acordo que tem a duração de um ano, prevê mudanças substanciais no modelo de gestão da empresa que terá por base um plano de negócio acordado entre as partes com o objectivo de não apenas concluir o processo de reestruturação da TACV, mas sobretudo, transformar Cabo Verde num “hub” de operação aérea no atlântico médio.
Já a partir de segunda-feira, 14, esse plano de negócio começa a ser implementado e, segundo José Gonçalves, haverá uma fase de redimensionamento da empresa e seu posicionamento para relançar o novo negócio do “hub” aéreo.
A empresa vai avançar já com dois aparelhos boeing 757, mas o plano de negócios prevê até 11 aviões para Cabo Verde.
“Muito brevemente a TACV deixará de ser um fardo e uma fonte de preocupação e dívida para o Estado e passa a ser um modelo de economia e gestão optimizada para melhor servir o país e os seus clientes”, disse.
Da parte do grupo Icelandair, o vice-presidente sénior da Loftleider Icelandic, Erlendur Svavarsson, que assinou o acordo, prometeu todo o empenhamento e profissionalismo na implementação do plano de negócio para responder à pretensão do Governo de transformar a TACV num “hub” aéreo cabo-verdiano.
Erlendur Svavarsson demonstrou-se confiante no sucesso da implementação do plano de negócio acordado. Formada em 2002 a Loftleider Icelandic pertence ao grupo Icelandair, holding do sector da aviação da Islândia, país europeu que fica no Atlântico Norte e que tem uma experiência exemplar no ramo ao ter-se convertido num “hub”, um centro de convergência de transportes aéreos entre Europa e América.
Com Inforpress
Este Jornalista, quer queiram ou não, é o maior jornalista de momento em Cabo Verde.
Ele não é pau mandado. É pena não temos mais dois igual a ele. Certeza cabo Verde saíria a ganhar.
Força a vitória é certa
Quem dera as pessoas de coragem fossem iguais aos jornalistas que além de darem nomes ao que publicam, ainda se responsabilizam pela veracidade das informações diante das agências reguladoras!
Ah, mas ser covarde, basta querer, e ter iniciais para tal (não necessita iniciativa!(
E AGORA GOVERNO? SEJAMOS SÉRIOS SENHORES GOVERNANTES!
Se fosse os jornalistas a 1.ª força a situação de Cabo Verde era outra
Força em nome de Cabo Verde
Bem aja