Loftleidir Cabo Verde, do Grupo Loftleidir Icelandic vai desembolsar apenas 48 mil contos na compra da TACV, mas a empresa vai ser capitalizada em 38 milhões de dólares (aproximadamente 3,5 milhões de contos), dos quais 14,6 milhões por conta do Governo, em dois momentos – primeiro 12 milhões de dólares americanos e depois 26 milhões, este último através da abertura de uma linha de crédito ou de financiamento em que o Estado de Cabo Verde terá de emitir uma garantia, na proporção da sua participação na sociedade.
É o que está plasmado no contrato de compra e venda firmado com a empresa de nacionalidade islandesa. Dos 145 mil contos acordados com o Governo, 97 mil vão ser canalizados para pagar as dívidas acumuladas junto da companhia Icelandair, ficando o Estado com o saldo remanescente, que é apenas de 48 mil contos.
O contrato, datado de 1 de março de 2019, fixa, no seu ponto 5.1, esta mesma data para a conclusão, ou seja, para a celebração da venda. E o mesmo obriga que nesta data seja realizada uma assembleia geral extraordinária para a capitalização da empresa em 38 milhões de dólares americanos.
Indo por partes, regista-se que o contrato não especifica as dívidas referidas no ponto 3.2, no valor de 97 mil contos, mas tudo indica que as mesmas só podem resultar-se dos encargos assumidos pelo Governo quando passou a gestão da TACV para a companhia Islandesa - Icelandair.
Na verdade, em 2017, o Governo firmou um contrato com a Icelandair, do grupo Loftleidir Icelandic, por um período mínimo de 12 meses e máximo de 36, onde esta passaria a gerir a TACV. Neste contrato, a Icelandair não teria quaisquer encargos financeiros com a gestão da TACV, pois estes ficariam sob a responsabilidade do Governo.
Sem se conhecer os meandros deste contrato, por causa de uma cláusula de confidencialidade que impedia o Governo de partilhar informações sobre os meandros do negócio, sem o prévio consentimento da outra parte, ou seja, da Icelandair, é, porém, público, que o Governo assumiu todos os encargos com o funcionamento da TACV até aqui, nomeadamente os salários dos funcionários, o aluguer de aviões, a indeminização dos trabalhadores excedentários, entre outras.
Neste quadro, com o referido contrato, a companhia Islandesa tinha que apenas garantir a continuidade do funcionamento da máquina, prestando os serviços mínimos, sem se preocupar com a parte financeira do processo, ou seja, com a gestão no verdadeiro sentido da palavra.
Passados que foram estes meses todos, a 1 de março deste ano, as partes concluíram o processo de compra e venda de 51% da TACV, pelo valor de 145 mil contos, onde a companhia Islandesa terá de pagar apenas 48 mil contos.
Sabe-se que, dos 49% da TACV, o Governo ficou com 39% e os restantes 10% ficaram com os empresários nacionais e os emigrantes, embora ainda ninguém sabe quem são.
38 milhões USD em prestações acessórias e crédito de capitalização
No entanto, neste momento, a crer no que vem expresso no ponto 5.5 do contrato, os acionistas terão já decidido em assembleia geral extraordinária pela capitalização da empresa no montante de 12 milhões de dólares, que serão disponibilizados pelo vendedor e pelo comprador proporcionalmente às acções de cada parte. Este dinheiro, regista o contrato, está previsto na proposta vinculativa que aprovará as prestações acessórias, nos termos do artigo 281 do Código das Empresas Comerciais.
Assim, neste processo, o Governo terá de assumir 4,6 milhões de dólares americanos para capitalizar a TACV, ficando 6,1 milhões para Loftleidir Cabo Verde. Desta aritmética resulta um saldo de 1,2 milhões de dólares, que supostamente será assumido pelos empresários nacionais e os emigrantes. O contrato não especifica, porém, esta questão.
Mas a capitalização da empresa não fica por aí. O ponto 5.7 determina que a partir deste momento, para além dos 12 milhões de dólares americanos já referidos, o vendedor e o comprador devem providenciar mais 26 milhões de dólares, na proporção das respectivas participações na sociedade, através da abertura de uma linha de crédito ou de financiamento.
Aqui, o Estado de Cabo Verde ficaria com uma responsabilidade sobre 10 milhões de dólares americanos, ficando com 13,2 milhões com a Loftleidir Cabo Verde. Os restantes 2,6 milhões serão eventualmente assumidos acionistas minoritários, no caso os empresários nacionais e os emigrantes.
O contrato diz taxativamente que estes 26 milhões de dólares vão ser utilizados pela sociedade para formar e garantir a continuidade das operações previstas no plano de negócios. O Estado de Cabo Verde terá de emitir uma garantia bancária para o acesso a este crédito.
O quê que restou da TACV para vender. Nada! TACV não tinha nada para vender. Só tinha o nome e zero de património. Tudo foi desbaratado pela gestão dos "camaradas". O governo do MPD foi capaz de vender uma empresa que só tinha o nome. E ainda foram para os cofres de estado 48000 contos. Grande negócio para uma empresa completamente desbaratada e a chupar o sangue do povo todos os meses.
Vêm aqui os "tambarinas" desesperados e raivosos, acobertados de nomes e perfis falsos dispararem o seu ódio contra a minha pessoa. São todos covardes, escondem a cara e o nome porque sabem que têm rabo de palha. Eu venho aqui com o meu nome e o meu perfil verdadeiros. Pois não temo nada. Um tal Hic, covarde, esconde-se atrás de uma máscara para me atirar com a pedra. Eu, as minhas contas como presidente da Câmara de Santa Cruz foram todas aprovadas quites pelo Tribunal de Conta. Prestei todas as minhas contas. Foram publicadas no Boetim Oficial quites. Espero que não diga que o Tribunal de Contas é uma instituição comparável e manipulável. Mais, em 2002 foi feita a inspecção à CM de Santa Cruz. Até este momento nunca fui notificado de ter cometido ilegalidade grave que configurasse crime. Estou, absolutamente, tranquilo. Vivo no país. Nunca saí de Cabo Verde para fugir à justiça. Nunca fui notificado para responder em nenhum processo crime sobre a gestão, enquanto presidente da CM de Santa Cruz. Estou no vosso aguardo. Que sejam homens e encham de coragem para denunciar o cidadão Pedro Alexandre. Depois não venham dizer que o processo se prescreveu. Ora, não pode prescrever um processo que não existe.
Jamais conseguirão calar-me!
O dinheiro deixou de ter valor com essa "venda" da TACV, ou melhor da "doação" da TACV à Icelandair.
Nada vale brigar por causa desses míseros 48.000 contos. Isso seria destacar a miserabilidade do governo e lamentavelmente do país também.
Está no site: Mindelinsite .cv/são-Vicente-destino-turistico-a-questao-do-cas subody-aos-turistas/
E igual quel cusa ur bubta mandaba faze recibo na casas comercial de Santa Cruz pá justifica despesas de câmara.
Si di fatu foi povo di kabuverdi ki paga duranti 3 mandato ago agora é pa internidadi. Paxenxa pa es governo mediocre que temos agora. Sao uma manada de incompetentes com uma visäo curta e ao mesmo tempo sem afinidades de retribuir ao povo que os la puseram! Parade que o Pedro leu e näo entedeu nada. Agora um outro exemplo é do KLM na Hollanda que o governo entrou no negocio antis de serem fintados pelos os gajos. Governo actual é triste!
Vir aqui alguém a armar-se em sabichão a querer tapar o sol com a peneira, sinceramente.
No fundo, quem vai arcar com todos os custos é o Estado de Cabo Verde. Dessa forma o Estado tem que arrecadar os milhões para satisfazer a sociedade em que a empresa Islandesa é proprietária. Apenas 48 mil contos. E sobre esses 4i mil contos recai ainda outras despesas e encargos.
Todo o dinheiro que a empresa Islandesa arrecadou com o serviço prestado em Cabo Verde, ela utilizou para comprar os TACV. O MPD, está a fatiotar os bens públicos em Cabo Verde, sem dó e nem piedade.
Dizem que o governo anterior não fez nada, mas vai sobrevivendo, vendendo tudo que encontrou construído. O M P D , não sabe negociar.
Ainda vem o descarado, vir defender a sua dama , dizendo que finalmente entrou 48 mil contos nos cofres do Estado. É acha que ele é inteligente. Mete -me nojo de pessoas sarcásticas .
por isso vendem por um almoço.
A visão aqui deve ser o futuro, o que vamos poupar e não o que vamos encaixar de imediato.
Até pq é uma empresa TECNICAMENTE falida
Foram recuperados 48 mil contos para o cofre do Estado.
O governo do PAICV não recuperou nenhum centavo do dinheiro público injetado na empresa. Injetou 12 milhões de contos, sem retorno.
Quem vai pagar esse montante? A resposta é clara: o povo.
Este governo conseguiu privatizar a empresa e tirar este fardo pesado que só consumia do ombro deste povo sacrificado que só dava aos TACV e nunca recebia nada de retorno.
O PAICV governou 30 anos este país e nunca encontrou uma solução para os TACV.
Quem sofreu e pagou por estes desmandos dos TACV foi o povo, obrigado a sustentar uma empresa que só consumia, consumia... e nada produzia.