Em cinco anos, os barcos comunitários poderão pescar um total de 40 mil toneladas de atum, o que significa que cada tonelada custará 168,75 euros e cada quilo 16 cêntimos do euro.
Em comparação como o actual acordo, de duração de quatro anos e que termina em dezembro, a União Europeia pescava cinco mil toneladas de atum por ano e pagava 165 euros por cada tonelada.
Com o novo acordo, Cabo Verde vai receber mais 3,75 euros por cada tonelada de peixe pescado nas suas águas.
Na quarta-feira, durante a apresentação do acordo na cidade da Praia, o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, afirmou que as questões para o desenvolvimento do setor das pescas e da economia azul foram colocadas como "foco central" do novo acordo e não as contrapartidas financeiras, referindo que mesmo assim conhecem um "aumento significativo".
O chefe do Governo disse ainda que se trata de um instrumento mais vasto para apoiar a economia marítima no país.
"O novo acordo de pescas com a UE enquadra-se nesta abordagem de relações mutuamente vantajosas e num setor prioritário para o desenvolvimento sustentável do país, como é a economia marítima", salientou o chefe do Governo.
Entre as questões de desenvolvimento, o primeiro-ministro cabo-verdiano apontou a pesca responsável, com zonas para além das 12 e 18 milhas marítimas, controlo da pesca de espécies altamente migratórias, redução do número de palangeiros de superfície de 30 para 27 e alinhamento do acordo com as melhores práticas e recomendações internacionais.
Correia e Silva destacou ainda o envolvimento da comunidade científica nacional e estrangeira na monitorização da atividade pesqueira, em que vão rever a situação de espécies-chave, como os tubarões, acompanhar a evolução das capturas e fortalecer a coleta e análise de dados.
O chefe do Governo apontou também a inclusão das comunidades costeiras no desenvolvimento da economia local, em que o novo acordo vai permitir a modernização das atividades de pesca, dar formação a pescadores e peixeiras, criação de novos postos de emprego e dar segurança aos pescadores a bordo.
Também disse que vai criar condições para a industrialização do setor das pescas em Cabo Verde e aumento da capacidade de captura interna.
Em declarações à agência Lusa, a representante da União Europeia em Cabo Verde, Sofia Moreira de Sousa, disse que o novo acordo de pesca é bom para ambas as partes e reflete a realidade e as ambições do país africano na área da economia azul.
"É um acordo que reflete a realidade e ambições de Cabo Verde na área da economia azul. É um acordo bom para ambas as partes, foi o melhor acordo possível", afirmou, realçando que o novo protocolo representa ainda um "esforço acrescido" da União Europeia em desenvolver a frota pesqueira e as capacidades técnicas de segurança de Cabo Verde.
O novo acordo de pesca entra em vigor em janeiro para vigorar durante cinco anos.
Com Lusa
São políticos ou politicús? Veja nem se quer sabem fazer o conta 2x3 e ou 3x2.
Se os profissionais do Ministério público não começarem a desempenhar as suas funções no controlo na gestão da coisa pública, daqui a nada quando vão dar por si fica tarde demais.
Este aviso é a sério.
Veja o caso de binter; para não falar em outras mais graves.
Respeitem o vosso diploma e mostrem que os vossos, são de verdade originais e que as notas não são resultado de cópia.
De vergonha já estamos fartos.
Bem aja Cabo Verde
O atum que passa em Cabo Verde é migratório.
Ou temos capacidade para os apanhar quando passam por cá, ou então fazemos acordo com quem tenha essa capacidade utilizando os nossos mares. É como se estivessemos a alugar o nosso espaço marítimo.
Chiça!!!
Isto é muito simples. O atum não é nosso. O atum passa por cá. Se não é capturado aqui continua a sua viagem atlântico acima, ou atlântico abaixo.
"Em cinco anos, os barcos comunitários poderão pescar um total de 40 mil toneladas de atum, o que significa que cada tonelada custará 168,75 euros e cada quilo 16 cêntimos do euro."
Uma vergonha Nacional meus caros. Também poderíamos tirar conclusão dos vossos cálculos no tal "Matimática Manual"