Senhor qualquer coisa Alfredo domenech dos, pouco me interessa se é de S.Vicente, de S.Nicolau, de Santo Antão ou de outras ilhas de Barlavento. O Senhor até pode ser um extraterrestre. Mas isso é um problema seu. Agora, diga-me, Senhor qualquer coisa, se, por exemplo, a ZONA ESPECIAL DA ECONOMIA MARÍTIMA fosse um projecto concebido para ser executado apenas na CIDADE DA PRAIA, que diriam os sãovicentinos e os nortenhos no seu todo? Com certeza, haveria manifestações e o chorinho habitual muito mindelense e alguns chico-espertos como o Senhor marcando audiência com o Senhor Embaixador da China em Cabo Verde, tentando dissuadí-lo para não aplicar o projecto na PRAIA ou, então, dividí-lo ao meio ( metade para a PRAIA e metade para S.Vicente), à semelhança do que fizeram com o novo "campus" da UNICV na PRAIA. Os Senhores do Norte acham que tudo o que se faz em SANTIAGO e na PRAIA deve ser feito no Norte. Não acham que nós do Sul, sobretudo, nós de SANTIAGO, temos também o direito e o dever de exigir que tudo o que se faz no Norte também deve ser feito no Sul? Ou os senhores se julgam mais cabo-verdianos do que nós? O Senhor qualquer coisa não acha, por exemplo, que SANTIAGO e PRAIA MARIA merecem também um projecto de ZONA ESPECIAL DE ECONOMIA MARÍTIMA? A ILHA DE SANTIAGO e a CIDADE DA PRAIA têm as mesmas condições do que S.Vicente para se implementar projectos do gênero. Temos MAR e temos o MAIOR PORTO COMERCIAL DE CABO VERDE, uma forte tradição das pescas e a MAIOR FROTA PESQUEIRA DO PAÍS. O senhor qualquer coisa não acha que SANTIAGO e PRAIA têm direito de receber os projectos que eu anunciei no meu comentário? Senhor qualquer coisa Alfredo domenech dos, os tempos hoje são outros e "TUDU LOBU BIRA CHIBINHU". A GRANDE ILHA, hoje, tem DOUTORES "pa tudu kutelo e rubera", capazes e prontos para a defenderem das vossas manobras sorrateiras, da vossa conhecida sabotagem, de ONTEM, HOJE e AMANHÃ. "NU STA KU ODJU NA NHÓS". Quanto ao resto, devolve-lhe os mimos, dizendo-lhe que "MEIU TOSTON KA TEN TROKU". Um abraço do Sul e ponto final.

Estou de acordo com o companheiro Sócrates quando defende que alguns têm exigido eliminação de municípios em Santiago (eu, por acaso tb defendo reestruturação que resultará em diminuição de algunas deles) e de constituição de 2 regiões, quando na verdade tb os querem para o seu torrão! Similarmente vimos enfrentando indecisão para a escola do mar no sul alegadamente pq já há uma no norte, no entanto ninguém tugiu com a curiosa medida de criar instituto agrícola lá para o norte havendo um já em Santiago! Da mesma forma assistimos á formulação de estratégias para a musica, para o mar etc só para uma ilha quando para Santiago os epicentros para Santiago (agronegócios, praça financeira e tics) e o setor do mar não merecem qq estratégia!!!???? Cadé o equilíbrio para catalizar algumas regiões com potencializades que o legitimam mas manter a dinâmica daqueles q trabalham de sol a sol que nem formiga (enquanto alguns passam a vida na fara que nem cigarra!). Haja menos cobardia e mais rigor na aplicação de recursos num país altamente endividado e sem recursos endógenos de financiamento.

O nosso Primeiro Ministro, Senhor Ulisses Correia e Silva, sempre que visita as ilhas do Norte, faz determinadas promessas, algumas até ridículas, sem sustentabilidade alguma. Esta, por exemplo, de se construir um porto de águas profundas em S.Nicolau não lembrava nem ao Diabo. Isto até cheira a marciano, ideia de alguém que vive fora do planeta Terra, do continente africano e de um País de nome Cabo Verde. Para fincar os pés na terra firme, o Senhor Primeiro Ministro terá que aterrar em SANTIAGO e na CIDADE DA PRAIA, para, entre outros, confirmar-nos: a conclusão da segunda fase do projecto de expansão e modernização do Porto da Praia; a deslocação do actual porto de pesca da Praia para a Calheta de São Martinho ou Porto Mosquito; a construção de Escolas do Mar na Cidade da Praia e no Tarrafal de Santiago; a construção do Porto de águas profundas na Cidade de Pedra Badejo; a construção do Porto misto de pesca e recreio turístico na Cidade de Mangue do Tarrafal de Santiago; a construção do Porto de Pesca da Vila de Ribeira da Barca e do Rincão no Concelho de Santa Catarina de Santiago; a construção de um embarcadouro na Cidade de Calheta de Santiago; a ampliação da Pista do Aeroporto Internacional Nelson Mandela da Praia para cerca de 3.000 metros ( 3 kilómetros), transformando-o num verdadeiro "HUB" alternativo ao do Sal, à semelhança das Canárias, com os dois principais aeroportos internacionais ( o de Tenerife e o de Las Palmas), ambos funcionando como "HUB"; a construção do Parque Industrial para a Região Metropolitana da Praia e para a Região de Santiago-Norte, a construção de novo Hospital ( um hospital de raíz) para a Capital do País. Como vê, Senhor Primeiro Ministro, em vez de estar a vender o "seu peixinho" ali pelas bandas do Norte, anunciando um mar de elefantes brancos, caia, por favor, na realidade, e comece a implementar os projectos atrás referidos, alguns já iniciados e que precisam apenas da devida conclusão. Olhe, Senhor Ulisses Correia e Silva, o Senhor que é "RAPAZINHO DA PRAIA" como eu, "KUTIS DI NHU VIRGÍLIO", sabe e deve saber muito bem que, em Santiago e na Cidade da Praia, em particular, os investimentos são sempre bem vindos e muito rentáveis e nunca e nunca transformados em elefantes brancos e pardos como em certas ilhas do Norte. E muito cuidado para não estar a gastar dinheiro à toa, dinheiro que é de todos nós, sobretudo nós, santiaguenses, pois, como larga maioria que somos no País, pagamos mais impostos e taxas do que todas as ilhas juntas. "NU STA CHINTADU TA SPERA-NHÓ LI NA SANTIAGU Y NA PRAIA. LI KI É TAPADINHA, KA NHU SKESE".