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Várias pesquisas teológicas e científicas, sobretudo na área da psicologia levar-nos-ia para uma única e exclusiva conclusão: Quase todos os problemas pelos quais passamos estão atrelados à falta de perdão. Cientificamente já é do nosso conhecimento que nenhum ser humano tem a capacidade necessária de suportar uma dor seja ela grande ou pequena por um longo período de tempo alimentada por ressentimento, ódio e outros sentimentos negativos albergados na alma.

Tarde ou cedo aquilo que parecia invisível assumirá uma forma gigantesca, causando danos de várias ordens. Quem não perdoa se torna prisioneiro de si mesmo e escravo de si próprio na dimensão mais negativa possível. O acto de perdoar reflecte a grandiosidade da pessoa e o quanto reconhece a sua humanidade. Os que não perdoam vivem a miséria de uma realidade mesquinha, enfadonha e lamentável. Perdoar é cair na categoria do ser humano simples, numa sociedade tão bipolar o aplicativo básico da sobrevivência e do amor é o perdão.

Quase todas as doenças psíquicas estão na origem da falta de perdão, com isso, está mais do que evidente que o perdão é um acto terapêutico. Ultrapassa o campo da religião. A cura de várias patologias depende da forma como lidamos com as nossas frustrações, decepções, perdas e injustiças.Todas essas situações da vida mencionadas estão ligadas directa ou indirectamente à forma como as gerenciamos e os contornos que provocam na nossa mente até gerar o mal interior. Em consequência paraliza a nossa espontaneidade, o nosso contentamento, a liberdade, a alegria e um viver saudável.

Está claro que as nossas emoções podem ser atrofiadas dependendo da gestão que fazemos das vicissitudes da vida, como o abandono das pessoas queridas em quem confiamos, as injustiças de alguém que tanto amavamos, o desprezo de alguém que tanto estimavamos. Fazer a divida gestão de tudo isso pode nos livrar de uma vida triste, amargurada, competitiva pela negativa e sobretudo nos livra de boicotarmos o nosso maior património, a nossa paz interna.

Comentários  

0 # djambó 07-10-2017 09:38
Este artigo terapêutico pelo qual merece o meu aplauso.

O ato perdoar, não é só uma terapia para a própria cura humana e de uma sã convivência interna, mas é também um dom divino. Ao perdoamos os outros perdoamos a nós mesmos. A divindade é o primeiro perdoador do homem, para simplesmente aprendemos a perdoar a nós mesmos. Perdoar faz bem a alma.

Poucos tem a capacidade de perdoar, perdoar é não ter rancor, não devolver o mal pelo mal, desejar e ajudar mesmo aqueles que um dia nos fez mal.

Bem aja Lino.
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0 # CHIQUINHO 04-10-2017 08:18
Como não há pedido de perdão, a rua vai falar. O assunto não é do PAICV, da UCID ou do MPD: estamos afalr das nossas crianças. Para colmatar os custos (NEPÓTICOS) dos erros (quem recebeu o dinheiro foi um familiar do PM), os impostos vão subir, o combustível já subiu, as policias vão multar mais, etc. Quem paga afinal somos nós.
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0 # Magno Casimiro 27-09-2017 11:38
"Meu" caro Lino! Parabéns, pelo texto que acabo de ler.Muito bom.Toca mesmo, no que é verdadeiramente importante para o ser humano.É bem verdade, que a maioria das doenças das pessoas,radicam nos sentimentos, pensamentos e atitudes negativas, que um dia, se manifestarão em vida e na vida dos próprios, sem que disso não tenham consciência.Abraço forte meu filho.
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0 # Thairo kosta 27-09-2017 00:56
Ezenplu di un palvra so (perdon)
ki dexan sabi di obi similiansa des palavra tantu pa negativu komu na pozitivu!
Omi di bon korason Deus abensua nha Tiu...
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