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Por: Francisco Carvalho

francisco carvalho 

1. No passado dia 3 de dezembro, na qualidade de Presidente da Câmara, decidimos convidar quatro cidadãos caboverdeanos para participarem na 1ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal da Praia, no mandato do povo 2020/2024. Como se costuma dizer na gíria popular, “caíram o Carmo e a Trindade”. É que, verificado o quorum necessário e após o início da reunião, os Vereadores eleitos do MPD fazem uma ameaça clara: “se os quatro convidados permanecerem presentes, nós vamos abandonar a sala de reunião”, disseram. Nesse momento, lembrei-me de António Guterres ter dito um dia que, se colocado entre a espada e a parede, escolhe a espada. Lembrei-me ainda de que estava seguro quanto a ser perfeitamente legal eu ter efetuado aqueles quatro convites!

2. A razão da minha certeza jurídica é que sete dias antes houve um incidente que me tinha alertado para a necessidade de verificar a fundo a legalidade de convidar ou não cidadãos para participarem em sessões de câmara municipal. No corredor, enquanto aguardava pelo início de uma das reuniões de tentativa de passagem de pastas*, a Vereadora Eleita, Aleluia Barbosa, ao ver o Jorge Garcia chegar, aponta nas entrelinhas: a reunião é só para eleitos. Garcia retomou o assunto à mesa dessa reunião. Foi assim que o alerta me foi dado! Então, preparei-me devidamente, consultando juristas e individualidades com profunda experiência autárquica! Foram unânimes em afirmar: o presidente da Câmara pode convidar pessoas, em diversas qualidades, para participarem nas reuniões da câmara. Não há um único artigo de lei que o proíbe de agir assim;

3. Por causa disso, já no seguimento do dia da 1ª. Sessão Ordinária, após a chuva de interpretações, posicionamentos e questionamentos levantados – e todo o alarido – há um comentário de um internauta, já sem argumentos, e que é bastante ilustrativo quanto à inexistência de qualquer artigo de lei que proíba tais convites. Eis o comentário do internauta: “O que foi violado é a praxis (…)”, dando o braço a torcer, confessando que o que foi violado é uma prática, uma tradição, um modo de fazer reuniões na câmara. Na linha simplista de raciocínio do “antes não se fazia”, mas, até neste caso, por mero desconhecimento. Pois, há inúmeros testemunhos de reuniões de câmara com participação de cidadãos, nas mais diversas condições, desde assessores, a especialistas, até dirigentes, como foi o nosso caso. Os cinco convidados entraram na sala de sessão, um na condição de eleito por empossar e quatro como diretores à espera somente da formalização das suas nomeações em diversas áreas na nova estrutura da Câmara Municipal da Praia. Não eram estranhos! Nem que fossem, pois nesta matéria de coisa pública, não há estranhos, nem secretismos, pior ainda acordos de confidencialidade. Há munícipes!

4. Tenho por princípio não falar de mim. Pois, elogio em boca própria é vitupério. Mas, como estou a ocupar o cargo de Presidente do nosso município, importa esclarecer os praienses e a opinião pública, em geral, sublinhando algo básico: eu não tomo decisões de ânimo leve e, pior ainda, sem que tenham o devido fundamento ético e legal inatacáveis. Sou um cultor do rigor académico e científico, o qual tive o privilégio de aprender com grandes mestres da ciência e da academia, entre os quais, a Professora Margarida Marques, entre vários outros. Por isso, lanço um apelo: que as pessoas não percam o seu tempo – e o tempo dos outros – a tentar criar casos desta natureza, pois, nós estaremos a olhar para a lua e não para a ponta do dedo que aponta para a lua;

5. Estamos cientes de que as iniciativas “fora de caixa” (out of the box), inéditas ou inovadoras, têm o dom de causar estranheza e provocar posicionamentos apaixonados que podem também ser irrefletidos. Daí ser importante que se reflita um pouco antes de se pronunciar sobre as iniciativas que vamos levar a cabo na Câmara Municipal da Praia. Estaremos a criar novos caminhos, novas formas de ser e de estar neste município, tão somente porque fomos eleitos para irmos para além daquilo que vinha sendo feito e porque acreditamos e defendemos que é possível fazer muito mais e melhor;

6. A tentativa de passar a ideia de que convidar dirigentes da própria câmara para reuniões da mesma câmara é sinal de apetites de regressar ao Partido/Estado, além de ser perversa, revela uma grande obssessão em querer ser a imaginada única e inultrapassável marca da democracia – entenda-se abertura ao multipartidarismo. É o receio de ser ultrapassado pela história que leva ao recurso a espantalhospara evitar o aprofundamento de questões – quando é sabido que o nosso país está ainda longe, mas muito longe, de cumprir uma democracia plena. Na recente campanha eleitoral assumimos a transmissão on-line das sessões da Assembleia Municipal e a publicação, também on-line, das contas da Câmara. É que o nosso tempo exige que avancemos para lá da abertura ao multipartidarismo. Pelo que não será a invocação de artigos de lei fantasmas, nem a criação de espantalhos, que nos vai impedir de aprofundar a democracia! Onde está a coerência em pedir o voto às “pessoas” e depois das eleições passar a considerá-las “pessoas estranhas”?

* Logo à partida concebemos o processo de passagem de pastas dividido em dois momentos. Em primeiro lugar, as reuniões verbais, nas quais poderiam ter lugar os alertas e os sublinhados por parte da equipa cessante e os pedidos de esclarecimentos por parte da nova equipa camarária. O segundo momento desse processo de passagem de pastas seria constituído pela entrega - pela equipa cessante - de um dossier físico, uma pasta, com um termo de entrega, devidamente assinado e datado, acompanhado por uma lista de documentos solicitados por nós, a nova equipa. A forma como efetivamente decorreu a passagem de pastas é tema para um outro esclarecimento público.

Comentários  

+1 # Dorisa Évora 19-12-2020 00:23
Excelente, bem haja.. Sem duvidas uma outra forma de fazer política e uma mudança de paradigmas... Muito orgulho, caro colega de faculdade... Sucessos pessoais e profissionais sempre.
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+4 # Luisa Antunes 16-12-2020 10:51
Julio Barros Andrade: qual o artigo, de que lei foi violado? Concordo a 100% com o Dr. Francisco Carvalho.
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+5 # A.Barbosa 15-12-2020 14:45
Sr presidente:
Antes de mais permita-me desejar-lhe muito sucesso na árdua e difícil tarefa que tem pela frente que, como sabe, só com trabalho, trabalho e muito trabalho, se efetive e que tenha muita saúde.
Não descora de ver para frente, para traz e também de DJOBI PA LADO!
De resto nho dexa guentis papia di ses manera...sabe porquê? porque "dor ta doé...! Ten dor ki ka ta fria ou ki ta dura ki fria...!
Boas Festas, Feliz Natal.
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-2 # DJON DI DJÁ 15-12-2020 09:32
CASIMIRO CENTEIO, um erro não justifica outro erro. Antes de mais, a sua maneira boçal de abordar um assunto de interesse público deixa a nu a sua impreparação e fanatismo. Só um fanático pode escolher vocábulos como os que escolheu para rebater os argumentos dos outros. Já disse volto a afirmar: são pessoas da sua estrutura mental como a sua é que contribuem para o caos nos serviços públicos. Não são aquelas que chamam a atenção de modo sério e responsável. Timóteo Tavares V. Tavares já deu um enorme contributo. Aprenda se quiser.
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-3 # DJON DI DJÁ 15-12-2020 09:18
Concordo em tudo com as argumentações do comentador Júlio Barros Andrade por me parecerem sérias e ajustadas ao tema. E acrescento: há uma sanha absolutista e totalitarista da parte desta "nova geração do PAICV", como lhe chama um comentador. É altamente perigosa esta mania de misturar tudo, baralhar tudo, confundir tudo para tudo controlar. A promiscuidade em política deve ser evitada. Colunista é colunista, presidente de câmara é outra coisa. Claro que o presidente pode ir ao jornal e dar esclarecimentos sobre o funcionamento do seu município, mas nunca na qualidade de colunista. Isto é inédito no mundo. Se alguém acha isto normal, esse alguém não tem a nocão de ridículo. Andaram muito mal os que deixaram passar a barganha. Por onde tem andado os assessores do novel presidente?
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-1 # Júlio Barros Andrade 15-12-2020 00:08
Seis pontos e quatro pecados confessos do Senhor Presidente da Câmara Municipal da Praia

O Senhor Presidente da Câmara Municipal, ao que parece, é um escriba nato, com enorme capacidade de retórica e um domínio perfeito da Língua de Camões. Mas quando há muita retórica e pouco domínio do saber da matéria, associada a inexperiência, é natural que surjam erros crassos, detectáveis até por pessoas menos atentas à política.

O Senhor Presidente, no seu brilhante artigo, confirmou, uma vez mais, o ditado popular, tão conhecido que “o peixe morre pela sua própria boca”, neste caso concreto, morreu pela ponta da sua pena, senão vejamos:

1- É verdade que podem ser convidadas personalidades para participarem nas reuniões da Câmara Municipal deste que essa proposição esteja consagrada no Regulamento Interno das reuniões camarárias e que conste, a meu ver, da Ordem do Dia. A Câmara é um órgão colegial e o presidente não deve e não tem a prorrogativa de fazer o que bem entender, pois, a última decisão cabe sempre ao colectivo camarário. O convite a personalidades, como norma, é feito em função da matéria em discussão. Não me parece razoável que um presidente possa convidar quatro “personalidades” para assistirem integralmente as reuniões da Câmara com a justificação de que são futuros Directores da nova Câmara. Os assessores andaram mal e colocaram o Senhor Presidente numa grande trapalhada;
2- O segundo pecado e algo estranho e inusitado é o Senhor Presidente da Câmara, mesmo antes da tomada de posse de todos os vereadores, decide, sem auscultar os restantes vereadores e antes de haver qualquer deliberação da Câmara decidi que quatro personalidades irão ocupar Direccões na Nova Câmara e com direito a assento nas sessões da Câmara como se a Câmara fosse propriedade privada. Afinal, a tão propalada necessidade de concurso para Directores e Dirigentes, cavalo de batalha do PAICV durante estes últimos quatro anos, não passava de conversa para o boi dormir. A nomeação de Directores sem concurso e sem deliberação da Câmara não coaduna com o discurso de promover o mérito e competência na Administração do Estado;
3- Terceiro pecado é de natureza ética. O Senhor Presidente propalou durante a campanha eleitoral que cultiva a mais profunda ética nas suas acções e práticas, mas, entretanto, não se coibiu de divulgar, pública e injustificadamente, o nome da vereadora Aleluia Barbosa por contestar, justificadamente a meu ver, a presença de estranhos à Câmara na sua primeira reunião ordinária. Ética é uma prática e não conversa fiada. Aliás, tenho constatado, com alguma apreensão, que a nova geração do PAICV diz uma coisa e faz outra completamente diferente. Não me parece ético um presidente trazer para a praça pública assuntos discutidos na reunião camarária;
4- O quarto pecado é querer ser democrata quando na prática tem comportamento ditatorial e arrogante. Diz, o Senhor Presidente, que quando é colocado entre espada e parede, escolhe espada, mas, por outro lado, arma-se em homem de consenso e repetiu, vezes sem conta, durante a campanha eleitoral, que ouviria a sociedade civil antes de tomar decisões na Câmara. O Senhor Presidente tem uma noção muito distorcida da democracia. Um presidente que não consegue sequer falar com os seus vereadores em relação à participação de eventuais personalidades nas sessões da Câmara por serem eleitos numa lista diferente da dele não é democrata. Democracia implica respeito pela diferença, pelo debate do contraditório e pelo respeito pelos dispositivos legislativos. Um bom democrata iniciaria a reunião, aprovaria a Ordem do Dia e só posteriormente pediria opinião sobre eventual participação dos futuros Directores.
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+2 # Mário Lopes 14-12-2020 19:49
Muito bem senhor presidente, eu sou do MPD, mas quando as coisas estão bem é para ser dita, agora o caso do senhor José Veiga, para dizer que também participei na dita reunião, e tudo o que foi subscrito neste comentário aconteceu defacto, foi um triste espetáculo, um de[censurado]do durante 20 anos a organizar as pessoas a fim de pedir a sua continuidade. Onde estamos e para onde vamos. É preciso dizer basta, dar oportunidade aos mais jovens e mais bem formados.
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0 # DJON DI DJÁ 14-12-2020 18:19
Ó Carlos Rosário, você perceberá alguma coisa de direito público? Veja os argumentos de António Vieira e Katrina Txakota, Carlinhos e reflita. São pessoas da sua laia que estragam a atuação dos entes públicos de Cabo Vwesw. Arranje binóculo para ver para lá do seu quintal de fundamentalista. De fanáticos, bajuladores e atiçadores de intriga o país está farto.
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+3 # José Veiga 14-12-2020 17:24
Uma boa lição para Ulisses Correia e Silva na sua reunião em Assomada, no sábado passado, onde um de[censurado]do nacional, com 20 anos no parlamento, Austelino Correia, a preparar um grupo de gatos pingados, a gritarem a pedirem, sem vergonha, aliás, com ameaça, se não for Austelino Coreia, cabeça de lista para Santiago Norte, que o partido não contar com eles, que haja Érica e caráter. Ficou claro que o próprio arquitetou, ou seja, planiou a reunião, instruindo os bandidos que foram presos por cometerem crime. Existem pessoas na política sem ética e sem ideologia, a mendigar o poder. Reformado e ainda quer continuar no parlamento, sigo, é melhor alugar um quarto no parlamento para sempre. E o senhor Beto, vai a missa todos os fins de semana no entanto prática atos pior a um Judeu w persegue as pessoas e maltrata, dpois finge ser católico. Que haja senso
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+2 # Carlos 14-12-2020 15:44
Acabo de ler o artigo subscrito por Francisco Carvalho, a quem auguro um bom trabalho mas, por isso mesmo, por desejar que ele tenha sucesso, fiquei preocupado. Claro que o entendimento de que, enquanto Presidente da Câmara, possa convidar quem ele quiser para as reuniões da Câmara e’ infeliz, tanto do ponto de vista político como do ponto de vista jurídico. No campo jurídico, a tese para além de ser estapafúrdia e afrontoso aos princípios do Direito Público, portanto indefensável, uma vez que nenhum dispositivo dos Estatutos das Autarquias lhe concede tal prerrogativa, no campo político soa a perversidade o entendimento de que a Câmara Municipal e’ “quintal do Presidente” onde pode organizar balizinhas com os integrantes da sua lista, claques, etc, independentemente do sentir das outras forças políticas ali representadas.
Para uma primeira reunião a decisão não só foi ilegal, mas acima de tudo, infeliz e sinalizaste de uma perspectiva demagógica e populista de gestão da Praia que não trará nem bons ventos nem bons resultados
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+7 # Franz Fannon 14-12-2020 15:17
E de repente após este artigo surge no jornaleco do partido ventoinha (opais.cv), o Dom Quixote de plantão (Casimiro de Pina), num estilo de propaganda antibolchevique, a criticar e a menosprezar o recém eleito Presidente, sem em nenhum momento evocar o artigo que impedia que se convidasse cidadãos outros para a sessão ordinária da Câmara capitalina.

Coisa própria de homens desequilibrados à caça de pirilampos.

Governe para as pessoas e deixe ladrar os cães.



Tenho dito!
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-3 # Carlinhos 14-12-2020 14:37
Grande confusão e trapalhada geral do novo Presidente da Câmara. Não votei em si para esses descasos. Favor corrigir e seguir os procedimentos legais. Reunião Ordinária da Câmara é para os membros da Câmara com legitimidade. Os convites podem acontecer sim, mas para aspetos pontuais (apresentação de projectos, propostas, etc), mas nunca para os convidadis participarem em toda a reunião da Câmara. Isso é desvirtuar e esvaziar o quórum e fórum próprio do órgão colegial da Câmara Municipal estabelecido na Lei. Dura Lex Sed Lex. Corrigir e avançar
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-3 # Temóteo V. Tavares 14-12-2020 14:07
Se o novo Presidente da CMP continuar a insistir na sua "certeza jurídica" que, claramente, é consequência de uma má assessoria jurídica, facilmente se prevê o seu "modus operandi" durante o seu mandato: se "...não há um artigo de lei que o proíbe de agir assim", agirá sempre de acordo com o que ele entende que é legal, legítimo e transparente. Este é um erro muito comum em gestão da coisa pública, que resulta da confusão entre os princípios do Direito Público e os do Direito Privado. Neste último, o princípio é: o que não é proibido é permitido. Mas em Direito Público, a cujos princípios as Autarquias Locais estão sujeitas, o que não é permitido é proibido. O que significa que qualquer acto que não tenha por base uma norma legal prévia é um acto ilegal. Por conseguinte, seria bom que o novo Presidente da CMP começasse a interiorizar este princípio, a entender que não está a gerir uma empresa privada, ou uma empresa pública que se rege por normas de Direito Privado, para não se ver em maus lençóis mais tarde. A CMP da Praia é uma Pessoa Coletiva de Direito Público. Quem avisa, amigo é.
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+2 # Luisa Antunes 14-12-2020 21:20
Temóteo V. Tavares, muito bla blá.
No fim: onde está o artigo violado? Onde?
Concordo plenamente com o Dr. Francisco Carvalho. 100%
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-1 # Álvaro 14-12-2020 15:27
Consultoria de graça para os com pretensões bolcheviques e seu cortejo de bons rapazes. De facto o que pretende o novel Presidente e distrair os praenses com fait divers
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+8 # CASIMIRO CENTEIO 14-12-2020 04:45
- QUEM NASCEU DE PARTO DIFÍCIL, DIFICILMENTE PODERÁ SER DE GÉNIO NORMAL

- Deixem os cães ladrarem, enquanto a caravana passa ! Estão aqueles descontentes, apavorados e frustrados, em que por mais que lavem o rosto, a lama do mau carácter fica sempre impregnada no focinho, tomando isso por referência a propósito das "pessoas estranhas " !

Relativamente a esse desaire vergonhoso, é de se perguntar que quem não se lembra aquando, que por descuido, a máscara da hipocrisia caiu numa altura em que um alto dirigente político chamou, publicamente, alguns caboverdeanos de "filhos de dentro " e "filhos de fora ", logo após à vitória do mpd em 1991 ?

- Não se interessa o capricho ou o comportamento epilético individual caracterizado pelo ódio de desespero ou de revanchismo político, interessa -se , sim, que se pugne pela transparência governativa, ser cultor das responsabilidades e combatente intransigente contra as praticas nefastas e curruptivas que se vêm fazendo escolas nesse país, a todos os níveis, nomeadamente no que tange à gestão das coisas públicas -- sendo a causa axial dos piores efeitos da miséria social e económica nacional, com o destaque fulcral para o Município da Praia !

O resto são coisas e comportamentos de putos e histeria, característica dos maus perdedores !
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+10 # Antonina Silves 14-12-2020 03:15
Parabéns por esta nova postura de diálogo e satisfação aos munícipes. Gostei. Faz muito bem porque os órgãos de comunicação, televisões e rádios não vão ao fundo das questões. Continuar!!!
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-4 # Katrina Txakota 14-12-2020 01:33
Concordo plenamente com a opinião do Djon di Djá. Sr. F. Carvalho, agora é a sua vez de rolar ambas as mangas e mãos à obra. Como disse o Djon, deixe pra lá nas mãos dos assessores.
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-14 # Gaspar 14-12-2020 00:31
Tenho dúvidas se um Presidente que passa a vida a escrever para o seu jornal e para as redes sociais tem tempo para governar a Praia.
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+3 # Atlovir 15-12-2020 01:18
A forma como efetivamente decorreu a passagem de pastas é tema para um outro esclarecimento público... Sr. Presidente quando é que podemos ler esse artigo.
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+3 # Atlovir 15-12-2020 01:01
Gaspar, para alem do obvio foi escrito antes da vossa derrota. Esse Francisco Carvalho sempre escreveu, e quando ele escreve meu Caro, ele o faça de uma classe exceptional... ta inrikesi kalker menti vaziu i i ao mesmo tenpo inspirador!
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+12 # toto 13-12-2020 23:26
Concordo : "Onde está a coerência em pedir o voto às “pessoas” e depois das eleições passar a considerá-las “pessoas estranhas”?
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+7 # DJON DI DJÁ 13-12-2020 23:11
Conselho de amigo: abondone os jornais e trabalhe incansavelmente para o bem comum da metrópole da Praia. Faça o melhor que puder, mas não venha explicar pormenores e picardias interpretativas dos do PAICV e dos do MPD. O povo não quer saber dessas ninharias e picardias. Deixe estas coisinhas para os assessores. Coragem e força no seu herculeano trabalho em prol da Praia.
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+2 # Atlovir 15-12-2020 00:52
Mau conselho do sr. Djon di Djá... o sr. FRANCISCO CARVALHO, actual presidente do CMP disse que escolheu a espada e depois com esta declaraçâo neste jornal todos nos ficamos bem informados pelo tal acontecimento. Ao mesmo tempo é bom saber como é que o MPD pensa e funciona para ficar bem clara para a proxima etapa que vai ser a lehislativa e depois o presidencial. Viva CMP!
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+13 # Carlos Rosário 14-12-2020 00:59
Djan di Djá, tem alguma coisa o esclarecimento público? Bem escrito e melhor esclarecido, sr. Presidente de Câmara Francisco Carvalho. Obrigado. Continue a escrever, sempre que for necessário. Ficamos gratos.
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+6 # Qai Qai 13-12-2020 22:13
Kkkkiiii estas aleluias e companhia fazem rir. Vivo neste momento longe de C Verde. Mas eu leio os noticiários e tento estar informado o quanto baste. Porém, ouvi de dois amigos meus o desespero, a desilusão e mais grande tristeza pelo facto de Oscar ter perdido as eleições. Um deles disse - me : é que o rapaz nem é conhecido... kkkkkiiii esta gente é pretensiosa !!!! Tudo isto para dizer - lhe Senhor Presidente de Câmara eleito, avance, faça o seu trabalho, preocupe - se com as pessoas tente o melhor possível melhorar a vida dos Praienses e deixe a companhia déchue « UBAR ». O senhor é filho de um grande homen. Faça pois jus ao nome do seu progenitor.
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-16 # António Vieira 13-12-2020 22:05
Nhu sta enganado. Só nho podi fazel kel ki lei ta permite. Nhu sta na direito público! Nhu começa muito mal.
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+3 # Atlovir 15-12-2020 00:39
Kel antonio vieira li ku D. Cakes ten rasosinio similhanti. Tudo dois ku kabessa grandi i xintido poku. Viva nos presi di CMP!
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+9 # Maria Luisa 14-12-2020 00:53
António Vieira, leu e não entendeu. Que lei? Nhu podi fazi citacao di que lei? De que artigo?
Responder
+14 # Pedro Abel Freire 13-12-2020 20:38
Avante, senhor presidente.
Nao vao querer que governe, mas, governa. O Povo da Praia assim qui e vai ser segundo a vonde dele, o Povo. Abraços fraternos. Que Deus guie seus passo, sua mente e a caneta.
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