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Por: Lino Magno

 Lino Magno Colunista

A ciência tenta silenciar e ao mesmo tempo apagar os atributos da inteligência de Jesus. Reduzem-no ao parâmetro exclusivo da religião, um reducionismo desconfortável e paradoxal.

As valências do saber multi-dimensional do mestre de Nazaré, estão estampadas nos livros escritos por observadores atentos. Dos escritos, se destaca um médico e brilhante historiador, refaz o cenário com brilhantismo, usando uma escrita erudita e aprofundada com minúcias dos fatos.

No campo da teologia e filosofia, Jesus brilhou como nenhum outro. A ciência deveria render-se diante da magnitude do pensamento de Jesus como mestre do ensino e do pensamento crítico.

Brilhou como nenhum outro, simples nas palavras e profundo das ideias. Inquietava qualquer um que estivesse por perto ou distante e não tinha receio de expor seus pensamentos. A liberdade intelectual era a sua marca, expunha seus pensamentos com um espírito livre e autêntico. A autenticidade era a sua marca emblemática em sua personalidade pedagógica e discursiva. A liberdade de espírito e a capacidade interacional se incluem como fatores decisivos.

Ninguém brilhou tanto no campo de ideias e argumentos como Jesus. Conseguia levar os interlocutores ao silêncio e ao extremo da inquietação. Os rabinos, como detentores do conhecimento e mestres da lei, se silenciavam diante da maestria de Jesus.

O método pedagógico-indutivo despertava qualquer ouvinte, partia quase sempre da premissa do potencial inerente do indivíduo. Nunca subestimava os seus ouvintes, abria espaço para o pensamento crítico e criativo.

A perspetiva pedagógica-valorativa fazia parte do método expositivo, era um mestre profundamente humano e altruísta. Sua forma de pensar era completamente diferente, profundo e inigualável em sua atitude e perspectiva.

O que mais deixava os ouvintes estupefatos, era a sua convicção com que expunha seu ensino. Nada para Jesus era simplório, tudo tinha um sentido profundo. Ele representa a mais profunda capacidade didática jamais vista no panorama universal.

Uma marca visível nos seus ensinos era a sua sinceridade, característica que deixava os rabinos e alguns gregos atônitos. Sua notoriedade já era conhecida por todo o mundo Romano, Grego e Palestino. Já não era uma figura anônima.

Um outro aspecto de Jesus como o maior pedagogo da história, centrava-se em sua clareza, o maior de todos os seus ensinamentos foi o sermão do monte. A profundidade dos seus ensinos era algo notável e impressionante. Não se podia encontrar Nele um aspecto que fosse razoável, em tudo havia racionalidade e profundidade.

O desenvolvimento humano, da consciência e do espírito estavam em alta linha de conta em seu plano mestre. A abordagem inclusiva também fazia parte da sua perspicácia didática permanente. Não podía deixar de incluir o papel da intencionalidade pedagógica, o propósito, o desenvolvimento humano, equilíbrio psicológico e a assertividade espiritual.

Jesus ultrapassa qualquer limite do razoável e vai além do excelente. Rompe a mediocridade judaica e se conecta com um padrão elevado discursivo, causando um impacto nunca visto na perspectiva intelectual, filosófica e teológica. Rompeu-se com o arcabouço da rotina e do arcaísmo Judaico.

Conseguia injetar as virtudes do saber e do pensamento crítico na dimensão mais genuína possível. Inaugura uma nova didática teológica e filosófica. A técnica indutiva-pedagógica foi a maior marca da sua didática.

Ele foi o mais brilhante expositor da metodologia indutiva, instigava o desenvolvimento da genuína inteligência. Era um exímio desafiador da mente, da inteligência genuína e do pensamento reflexivo. Foi brilhante como mestre em tudo que ensinava.

Comentários  

+5 # Augusto Borges 29-09-2020 21:54
Debaixo do Céu não existe nenhum nome que possa ser comparado com Jesus. Não tolera pecado, porém nunca ofendeu os pecadores. Foi lhe apresentado uma múlher adúltera pelos religiosos, mas ele resolveu esse ligio sem ofender a mulher os religiosos. Fou ofendido, porém não ofendeu ninguém. Foi desprezado no entanto não desprezou nibguém.
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+4 # Armindo Tavares 29-09-2020 16:10
Excelente texto.Da dimensão do próprio contexto, cheio de evidências e convidativo para uma reflexão ponderada. Pois, é pouco razoável concordar que, volvidos já mais de 2 mil anos, haja quem ignore o altruísmo e a sapiência insertas nas doutrinas cristianos.
Por diversas vezes venho estribando no meu agnosticismo, ou mesmo no ateísmo, contudo, sem me descurar do elevadíssimo humanismo cristão que o articulista se convencionou intitula-lo de Pedagogua.
Que todos reflitam e que regressem, o quanto antes, os valores morais plasmados nos ensinamentos de Cristo, desapegados de qualquer pretencionismo.
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+4 # Maria Aleluia 29-09-2020 15:47
Parabens, Sr. Magno! Porque não falar de Jesus?

Jesus Cristo é o Salvador.

- É importante falar de Jesus porque muita gente não conhece o Jesus real, quem Ele é e como Ele é de facto. Há muita gente construindo um Jesus a sua própria maneira, que sirva aos seus próprios interesses, um Jesus “ boa pessoa”, que ensina valores interessantes: faça o bem, não pague o mal com o mal, respeite pai e mãe, cuide dos órfãos e viúvas, enfim. Há uma multidão acreditando que pode simplesmente escolher algumas “frases de efeito” ditas por Ele, sem se comprometer verdadeiramente com TUDO que há nEle. Há quem pense que Ele é apenas um “grande profeta” ou um “espírito evoluído”. Quem pensa assim precisa ouvir sobre Ele.
- É importante falar de Jesus porque há muita gente procurando experiências desse mundo para se satisfazer, para se sentir pleno e completo. Mas somente em Cristo encontramos sentido para nossas vidas, somente Ele tem as respostas para todas as grandes perguntas da humanidade (quem sou, de onde venho, para onde vou, qual o propósito da minha vida?). Não é dinheiro, fama, sucesso ou qualquer outra coisa desta terra que pode fazer do homem um ser completo e feliz. É Cristo. Ainda que falte tudo, é possível ser feliz com Ele. O apóstolo Paulo entendeu bem o que é isso: “Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade” (Fp. 4.12).
- É necessário falar de Jesus porque tudo existe por causa dEle, inclusive nós, seres humanos. João falou sobre isso: “Todas as coisas foram feitas por intermédio dEle; sem Ele, nada do que existe teria sido feito” (João 1.3). É por isso que nada fora da vontade dEle é suficiente para fazer o homem um ser completo.
- O ex-ateu, que se tornou um grande apologista, C.S. Lewis, disse que “se eu encontro em mim um desejo que nenhuma experiência desse mundo possa satisfazer, a explicação mais provável é que eu fui feito para um outro mundo”. É urgente falar de Cristo porque fomos feito para sermos embaixadores nesse mundo, ou seja, estamos só de passagem. Nossa morada é eterna, é celestial. E irá para o céu quem crer em Jesus como Único e Suficiente Salvador de sua vida.
- É importante e urgente falar de Jesus porque quem não o conhecer como Ele é de verdade; quem não o receber como o Salvador que Ele é; quem escolher viver longe dEle nesta vida, viverá longe dEle na vida Eterna. Jesus é o Filho de Deus. É o próprio Deus. É quem se fez homem, experimentou sofrimento e dores, morreu como um Cordeiro mudo por amor aos pecadores (todos nós) e ressuscitou. Se Cristo fosse apenas um grande mestre da moralidade, Ele não precisaria ter morrido, bastava deixar seus ensinamentos. Mas Ele é Deus! Ele é o Salvador. Charles Spurgeon disse: “A moralidade pode manter o homem afastado da cadeia, mas somente a cruz e o precioso sangue de Cristo podem livrá-lo do inferno”.
- É preciso falar de Jesus e ouvir sobre Ele porque os séculos são divididos em “antes” e “depois” de Cristo, e a vida do homem também precisa ser dividida desta forma – quem você era antes de conhecê-lo de verdade, e quem você se torna quando o conhece e o aceita.
- Por fim, é necessário falar dEle porque Ele mesmo ordenou: "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém" (Mt. 28.19,20).
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