A fixação do limite máximo do preço para os testes PCR para viagens internacionais tem suscitado um aceso debate nas redes sociais com certos segmentos a defender a sua subsidiação pelo Estado, numa lógica de assistencialismo que não nos é estranha e que tem a marca indelével do esquerdismo do PAICV .
Os defensores desta tese argumentam que este tecto está acima do ordenado mínimo nacional o que representa, segundo estes, um escândalo. Apresentam-se como advogados dos mais vulneráveis. Porém, pedem que se financie com os impostos dos cabo-verdianos, inclusive com os daqueles que auferem o ordenado mínimo, os testes dos cabo-verdianos que podem e optaram por viajar em plena pandemia.
Antes de avançarmos, cabe frisar que é por demais evidente as motivações por detrás da comparação estabelecida entre o preço do teste PCR com o ordenado mínimo. São motivações políticas e, a ajuizar pela forma e intensidade que as oposições têm feito deste assunto o seu ganha pão, mormente o PAICV, vê-se que encontraram um osso que não pretendem largar tão depressa.
Ora, no limite, o Estado podia até prestar-se a financiar, não só os testes PCR, mas, de modo igual, os bilhetes de passagem, os hotéis e as refeições dos viajantes. Contudo, não querendo argumentar nos extremos, diria apenas que estão aqui em jogo duas questões essenciais que não sendo colocadas no ângulo correcto geram entropia numa matéria que deve ser esclarecida com seriedade e sentido de Estado.
Primeiramente, devemos notar que com o fito de fomentar a eficiência dos serviços públicos parte dos mesmos é prestada com suporte no princípio do utilizador/pagador para que sejam os utilizadores beneficiários a suportar os respectivos custos. Assim acontece com o imposto sobre combustíveis, imposto de circulação, portagens, taxas aeroportuárias, etc. Com isso, queremos dizer que o sistema fiscal não é monolítico, isto é, a prestação de serviço público não é presidida e condicionada tão-somente pelo princípio de utilizador/pagador, mas também por este, pelo que o sistema como está dá satisfação e tem respondido ao princípio da Justiça Social e Fiscal.
Em segundo lugar, faz-se necessário registar que o custo dos testes PCR realizados no âmbito da investigação epidemiológica, isto é, para confirmar os casos suspeitos ou contactos dos casos confirmados, é assumido pelo Estado tendo em conta o interesse geral. Outra coisa bem diferente é pretender que o Estado assuma custo dos testes de quem voluntariamente decidiu viajar em turismo ou negócio, ademais um teste que não é imposto por Cabo Verde, mas, sim, exigência do país de destino. Outrossim, o viajante poderia eventualmente desfrutar do financiamento das restantes despesas com base nos impostos que supostamente paga. Quiçá, os defensores deste modelo esquecem-se que os impostos de TODOS destinam-se também a assegurar sobrevivência e dignidade aos menos dotados de uma sociedade.
Convencidos estamos que é preciso compreender as nuances vertidas nestas duas questões prévias para se promover adequadamente os esclarecimentos que se impõe neste quesito. Sem isso, é de todo improvável que se consiga dar uma proficiente contribuição na recentragem da discussão deste tópico.
Quem se dispuser a analisar este tema com seriedade não deixará de tomar em linha de conta que os tributos, popularmente tratados por impostos, têm por função financiar as necessidades públicas que são de suprema relevância para a Nação. Será que a opção de viajar para férias, ademais neste momento da pandemia, enquadra-se na função dos tributos?
Cabo Verde, ontem, como, hoje, é um país com sérios desafios na criação da riqueza. Todavia, não podemos perder de vista que a semelhança de outras economias do mundo a sua, com grande amparo no turismo que passa por uma grande crise em razão da pandemia, está numa luta para manter a cabeça de fora da água. Apresenta-se, como é normal dado o contexto, com sérias dificuldades na arrecadação de receitas e geração de riqueza e, ademais, com a obrigação e responsabilidade de responder as várias demandas no que concerne a proteção social.
Nestas circunstâncias, por maioria de razão, o país deve ser criterioso na distribuição da riqueza criada. Para haver distribuição é preciso que haja criação da riqueza e como é consabido o contexto não se afigura favorável a este desiderato. Também, tanto na arrecadação dos impostos, como na distribuição da riqueza temos de ter presentes a Justiça Fiscal e Social para que na arrecadação não se sobrecarregue quem menos tem e para que na distribuição haja um equilíbrio e não seja beneficiado quem mais tem. Considerando todos estes elementos cremos ser avisado não utilizar os impostos de TODOS, inclusive daqueles que auferem o ordenado mínimo, para financiar viagens de turismo e negócio.
O governo tem suportado gratuitamente os testes PCR para despistes de eventuais infectados. De igual modo, isentou de pagamento os testes PCR para as viagens internacionais dos doentes evacuados, dos profissionais de saúde acompanhantes, dos estudantes e das crianças menores de 12 anos de idade. Portanto, está patente um alto sentido de Estado por parte do governo da República, liderado pelo Ulisses Correia e Silva, que com muita responsabilidade tem lidado com todas as variáveis desta preocupante situação que o país vive em razão da pandemia do Covid-19.
Por último e para reflexão, deixamos as seguintes perguntas dirigidas àqueles que acham que o Estado de Cabo Verde deve suportar o custo dos testes PCR dos viajantes: na viagem de regresso, isto é, do país visitado para Cabo Verde, quem deve assumir as despesas dos testes PCR? O viajante ou o Estado do país visitado? Ou, quiçá, também acham que neste caso deve ser o Estado de Cabo Verde?
Respondendo a estas questões com honestidade intelectual e liberto das amarras partidárias cremos que se consegue pistas para se perceber as efectivas razões que vão contra a subsidiação dos testes PCR para viagens internacionais.
Comércio cujo
Objetivo é
Validar a
Ingerência de
Dinheiro nas campanhas!
Em 2020, 2021...
Quanto mais arrecadar, melhor será.
É caso para dizer, mas que viagem de borla no assento da (uma certa) esquerda!
Se ao menos, na qualidade de representante de um certo eleitorado, tivesse feito uso da uma tal prerrogativa da sua condição de representante da nação e tivesse consultado as autoridades em causa, pouparia a sua pessoa de ter que engolir em seco, esse momento! Aproveite a viagem!
Pelos vistos, VOX POPULI, VOX DEI!
Vir falar que os impostos servem para "sobrevivência e dignidade aos menos dotados de uma sociedade' é pura demagogia do de[censurado]do Manuel Barbosa, os nossos impostos mais tem servido para alimentar a vaidade e o luxo dos nossos governantes do que servir o povo.
Infelizmente a covid 19 está a tornar-se num negócio para o país, quantos mais infectados, mais argumentos para pedir.
Alguém pode me explicar como podem 2 passageiros fizerem o teste para viagem o resultado foi negativo, os 2 foram isolados sob a responsabilidade dos responsáveis da saúde. Duas semanas depois os mesmos são encaminhados à sua residência como negativos mas sem teste de confirmação. Acontece que 3 semanas após serem dadas com negativos voltam a fazer o teste para viagem e qual é o resultado!!! Positivo!!!
Não são coisas para pensarmos, que algo vai mal e!!!
Colar a onda de indignação dos cabo-verdianos pelo preço de um teste PCR ao PAICV, é um tiro no pé!
É preciso entender as razões que o levam a converter a maioria das suas intervenções em contra-respostas ao PAICV. Parece que que não há vida "emanuelesca" longe do PAICV.
O ditado popular "kenha ki tem rabu padja, ka ta sala lumi" cai nesse camaleão, metido a intelectual como luva do tamanho certo na mão.
Para quem já teve uma deriva à esquerda no PAICV e tentou um lugar ao sol, mas foi descartado, era por bom sinal, que tais sujeitos auto-metamorfoseados, agora, em direita depois de uma catarse, que na melhor da hipóteses, os mesmo tanto estribam para nos fazerem pensar ser de cariz ideológica, dos quais o ilustre de[censurado]do é farinha do mesmo saco, a sua nova metamorfose seria por bem que fosse projectada no reforço da nova identidade adquirida, reivindicada, ou do que lá que tenha sido, e não da negação da antiga identidade, que por ora é conveniente querer-se ver livre dela.
Emanuel, é um dos nomes de Jesus Cristo, cujo o nome quer dizer "Deus é connosco", vive uma crise identitária tremenda, que ficou patente no vergonhoso episódio protagonizado pelo próprio, à saída da sessão da votação do EEP (Estatuto Especial para Praia), onde atacou de forma vil e indigna da condição de "De[censurado]do da Nação" a Sra. De[censurado]da Dra. Mircea Delgado, tendo depois o de[censurado]do saído em defesa da sua já beliscada imagem, com uma publicação fantasiosa no Facebook, em que querendo fazer passar a ideia que iria "esclarecer" o sucedido, mas lamentavelmente enche as vias com a sua característica poluição escrita, como a presente, e comete o desplante de mencionar o PAICV variadíssimas vezes, omitindo por completo a sua vítima, e quem lê a "publicação" fica com a sensação do absurdo e das distâncias que esse homem é capaz de palmilhar para inculpar o PAICV pela sua incivilidade.
É raro uma intervenção desse homem em não faz referência ao PAICV. Enfim, já como o outro Emanuel, o verdadeiro, já tinha dito, há 2 milénios atrás, "daquilo que está cheio o coração, isso diz a boca".
Por fim, espero que um dia, o agente Policia Nacional, ex-companheiro da madame do Emanuel, seja reintegrado, na plenitude das suas funções e responsabilidades na PN, correm vozes que dizem que o agente na PN, anda desarmado, porque o casal, Emanuel + Isa, mexem-se nos bastidores da PN, instigando a perseguição ao agente.
Pelos preços milionários das suas requalificações urbanas, e o preço do mercado de Coco (12 milhões de euros) ainda por concretizar, podemos dizer que somos abençoados por a Câmara Municipal da Praia não construir Casas.
A Praia de Boca Bala na Gamboa, em frente à Electra, tinha recebido em Agosto de 2002 uma placa para à realização do Gamboa Games. Em meados de 2009/2010 a Câmara Municipal da Praia decidiu demolir toda a estrutura construída na altura. Passado quase uma década, a dois meses das eleições autárquicas, a mesma Câmara decide “investir “ 22 mil contos, para fazer a mesma coisa que antes mandou demolir.
Encher uma Praia dessa dimensão e num litoral, de betão , e à revelia da Lei, com ensurdecedor silêncio e cumplicidade das autoridades, da comunicação social, da elite da Cidade e dos Praienses em geral, no “pais mais Livre de África”, é algo que só Freud poderá explicar.
É de salientar que o Empreiteiro abençoado, mais uma vez, pela Câmara Municipal da Praia é a SIBAFIL. A mesma que requalificou a parte exterior do Estádio da Várzea, a rotunda de Telecom e as valas entre o Palácio Ildo Lobo até a parte traseira do Estádio da Várzea, por 70 mil contos. Trata-se ainda de mesma[ii], empresa que recebeu da Câmara Municipal da Praia [iii] “17 hectares de terrenos (170.000 m2) em Achada São Filipe mais 2,5 hectares (25.000 m2) em Fontom/Encosta ASA, pertencentes ao Município.”
Com esta Câmara Municipal e com esta liderança de Óscar Santos, a Praia será sempre uma cidade para uns poucos felizardos, escolhidos a dedo.
Fonte: Orçamento Retificativo da CMP de 18 de Julho de 2020
Ó ê ba buska kes 2 avion e meio?
Pudera!
O povo espera é piares sobre os mares de terrenos desviados do Estado, seu ladaozeco!
Que pena, não tem mais nada a fazer ?
Não se dão trelas aos indivíduos desta laia. O Inferno está cheio deles até mais não !
Já agora, por lembrar de pessoas de má conduta, pergunto ao Senhor Presidente da República se mantém o CRÉDITO que deu a Francisco Tavares para representa-lo e por essa via representar a todos o os Caboverdianos em Abuja.
Não é por acaso que se diz "orçamento do estado" e não orçamento do governo.
Desbaratar recursos públicos na CVA e subsidiando contratos com empresas de transportes ,negando aos Caboverdianos o acesso a esses mesmos contratos não o incomoda.
É triste o comportamento de de[censurado]dos iguais a sua pessoa.
Demagogos,manifestando um certo oportunismo.
Vergonha.
A Emprofac também teve essa atitude oportunista de colocar cada máscara a mais de 100 escudos. Nas farmácias estavam a ser vendidas lotes de 4 a 440 escudos. Máscaras que foram todas doadas pelo Governo da China !!!!
Que coisa é essa,de o Estado ter que subsidiar tudo. Desse jeito, tenho que concordar com um certo Primeiro-ministro, ao responder a umas certas exigências, de que não tinha máquina de fabricar dinheiro. E pergunto eu ao PAICV. Qual é a proveniência do dinheiro do Estado, para ser visto assim como detentor de fundos, praticamente sem limites?
E quando em missao de serviço vso mais 2/3 pessoas para nao dizer um comboio de alegria?
Cada um vai custear o seu PCR?
Ja não suporto nem olhar para a cara desse maluco chamado Emanuel Barbosa
Sejamos honestos e caiamos na realidade, pelo menos uma vez na vida. O bandido vai se reformar por não fazer nada e ainda continuamos a trabalhar para lhe garantir a reforma!
Isto se chama democracia?
Haja saco!!!