
Sim, José, concordo. O caso é mesmo sério. É sério, sobretudo, por outras razões. Por termos um ex-primeiro-ministro que nos tem acostumado com meias verdades. Que tem-se pautado por apresentar apenas uma face da moeda e algumas vezes chega a manipular os factos apresentando-os ou truncados ou falseados por forma a caberem nos seus interesses políticos. Que não se tem coibido de laborar de forma consciente em falácias. Quiçá, um hábito enraizado na forma pouco séria como relacionou com os cabo-verdianos quando primeiro-ministro. Senão vejamos:
O país está debaixo de efeitos severos da pandemia com o governo empenhado em salvar a vida dos cabo-verdianos e em evitar uma hecatombe na nossa economia. O governo, não obstante as debilidades do país, tomou em tempo útil medidas excepcionais, assertivas e profundas, levadas ao limite do que é suportável pelo país, em matéria de proteção social e nos planos da educação, da saúde e económico.
Também, em face de três anos de seca severa o governo de Cabo Verde, liderado pelo Dr. Ulisses Correia e Silva, entrou em campo, num esforço titânico para evitar a disrupção social no mundo rural. Mobilizou em tempo “record” avultados valores para operacionalização de programas de mitigação dos efeitos da seca. Não fossem esses programas, hoje, com certeza, estaríamos a vivenciar uma calamidade com efeitos devastadores junto das famílias do campo. E aqui pediria algum esforço mental para imaginarmos o que seria os efeitos da pandemia em cima da catástrofe rural e com a economia estagnada caso o governo não tivesse, sabiamente, atuado assumindo as suas responsabilidades, acudindo os homens e mulheres do mundo rural e se não estivesse a economia a crescer com alguma pujança, isto é, na casa do 5%.
Todavia, eis que o país é bafejado pela bênção do Senhor e temos algumas ilhas a chover copiosamente. Perante isso, o José, num arrebatamento de populismo e demagogia, e numa simulada celebração da chuva amiga que nos bateu à porta, providencialmente, desloca-se a Ribeira Grande de Santiago, supostamente para ver as cheias. No entanto, quando regressa a casa, o José de Pedra Barro, no conforto dos seus luxuosos aposentos na Praínha, não desperdiça aquele que para ele é uma nobre oportunidade para atacar o governo do Dr. Ulisses Correia e Silva. Num golpe de baixa política o José traz a colação a situação social do país e vai ao ponto de pedir que o país pare. Imaginem! Sim, foi isso que pediu quando sugere que as “despesas com arrelvamento de campos de futebol, pintura de equipamentos desportivos, arruamentos, viagens, novas estruturas administrativas, estudos” fossem canalizadas para “cestas básicas, distribuição massiva de máscaras, equipamentos hospitalares e melhorias de cuidados”.
O José, descuidadamente, se atolou no lamaçal das suas incoerências como se tivesse sido apanhado de surpresa pela chuva. Primeiro, ostentando um ar professoral e do alto de uma suposta cátedra que nunca teve, acha que está mais apropriado da situação real do país do que aqueles que o dirige. Num rasgo de arrogância afirma, claramente referindo-se ao primeiro-ministro e ao governo, de que “há quem não tenha a verdadeira dimensão da devastação social e económica que grassa por aí ”, rematando de seguida que “caso contrário, dar-se-ia mais atenção às empresas e às famílias”. Parece àqueles jogadores que encara uma partida de xadrez como se de damas se tratasse, conseguindo vislumbrar a jogada actual e a seguinte sem capacidade de prever sete ou mais lances em frente como é apanágio dos verdadeiros estrategas e campeões. Pois, José, pegando nos teus exemplos dir-te-ei que arrelvar campos de futebol, pintar equipamentos desportivos, tratar da requalificação urbana e da reabilitação das habitações, viagens de Estado e estudos relevantes para o país, inequivocamente, significam tratar das empresas e das famílias cabo-verdianas. Alguém que explique isso ao José, se faz favor, na medida em que é deprimente assistir da parte de quem já foi primeiro-ministro e que tem pretensão de vir a ser Presidente da República esta débil visão de como funciona a economia. Esta sua compreensão da economia permite-nos compreender as razões do mau desempenho económico dos vários governos que liderou. Pois, a sua visão é pela distribuição “tout cour” e pouco se importa com os agentes económicos e com a geração de postos de trabalho para as pessoas, de rendimento para as famílias e de riqueza para o país. E isso, sem falar do impacto do desporto na saúde dos jovens e da sociedade em geral.
Ora bem, o José deve andar na lua. Pois, mostra desconhecimento do que está a acontecer no país. O que o governo tem feito tem amplo espectro e vai muito para além do que sugere. Por outro lado, tem uma lógica diferente que não passa pela matriz de um grupo que anacronicamente se julga dono do país e para quem tudo começa e termina no assistencialismo. Outrossim, é preciso dizer que uma coisa não invalida outra, aliás, o país e a sua economia não têm de parar, devem, sim, ser estimulados para que mesmo no contexto dos efeitos fulminantes da pandemia na economia se possa ter medidas no sentido de a reerguer e assim gerar riqueza que depois é colocada ao serviço do país, nomeadamente para fazer face ao Covid-19 e as necessidades de proteção social.
O José não consegue se libertar de uma abordagem populista e demagógica coerente com os pergaminhos de quem andou 15 anos a propalar o amor, mas reconhece que deixou os cabo-verdianos sem dinheiro para comprar mascaras. Menospreza a grande utilidade dos investimentos de reabilitação de casas, da requalificação urbana, e da construção de infraestruturas desportivas porque é apologista de estradas de milhões que chama de terceira geração e de obras ditas de prestígio. No passado, relegou os municípios ao abandono, deixando-os à sua mercê sem condições para investir nos bairros e nas localidades onde vivem e labutam as famílias cabo-verdianas no dia-a-dia em todos os concelhos e em todas as ilhas. Hoje, ignora o grande esforço que o actual governo, as câmaras municipais e os cidadãos têm feito na distribuição de máscaras, bem como desvaloriza o esforço e os investimentos que vêm sendo feitos no combate à COVID-19 e na melhoria dos serviços de saúde.
Estas chuvas acordaram o José e veio ao de cima a nostalgia do tempo em que ele sufocava financeiramente as câmaras municipais, impunha ilegalmente o pagamento do IVA nas obras e investimentos municipais, alimentava um ambiente de litigância permanente com o poder local. Sim, despertaram no José a sede do populismo e do assistencialismo nas suas formas mais primárias de tornar as pessoas dependentes e subjugadas à vontade do poder, tão bem traduzidas no conceito “paicviano” de combate à pobreza. Não sabe o José que “luta contra a pobreza” é o desenvolvimento e não o assistencialismo? Sendo o emprego a fonte primária de rendimento, luta contra a pobreza só pode significar o combate ao desemprego, preparando os jovens e melhorando o ambiente de negócios no país, a fim de promover mais investimentos e consequentemente mais emprego. O José, este, sim, preferiria a distribuição de uns saquinhos de arroz, umas verguinhas e dois baiões de óleo e depois deleitar-se com a “gratidão” traduzida em capital político e votos.
O José, depois de ter apanhado chuva na cabeça e ver as cheias, não se mostrou detentor de um cérebro oleado e fértil. Esperava-se do candidato à Presidente da Republica um pronunciamento responsável e pedagógico, chamando a atenção às pessoas que, sob que pretexto for, não devem amontoar-se para tomar banhos de chuva na situação de epidemia do Coronavirus que o país vive. Quanto a isto nem uma única palavra de pedagogia do manda-chuva José. Esta mesma postura não passou despercebida, também, no paicv de Janira. Nem uma palavra de incitação ao cumprimento das normas sanitárias anunciadas.
Quo vadis, José? O país recusa-se a seguir-te por este descaminho. O país dispensa-te como luz e guia, pois rejeita os teus caminhos da incerteza, do populismo e do abismo. Os cabo-verdianos têm memória.





Emanuel é bom ki bali pa PAICV
Imaginem se o Emanuel Barbosa fosse do PAICV e o PAICV estivesse no poder e estivesse a fazer o mesmo trabalho que faz. É claro que estes camaradas que hoje o atacam, meia dúzia que se desmultiplicam em perfis falsos, estariam a lambe-lo os pés e outros sítios.
Como não acreditaram, ele veio confirmar.
Você envergonha este país
Este 'panfleto' não terá efeito porque, aquilo foi escrito e construido com ajuda DEUS, os filhos demónio não destruirão.
Lembra-se: O mal reverte sempre para quem o provoca. É a lei de causa e efeito. Tenha juízo e produza um artigo com sapiência.
Azarado tsiup...,
Devia ter algum comedimento nos seus posts, abster de atacar o governo, além do mais de forma gratuita, e, sobretudo, devia ter solidariedade para com o governo num momento muito difícil para o país e para o mundo. Se atacar o governo neste momento é um contra-senso muito pior é atacá-lo com inverdades. O post do José Maria Neves é um rosário de mentiras. Pretende com estas mentiras ludibriar o povo para chegar a Presidente da República e não compreende que os cabo-verdianos não quer um mentiroso no cadeirão do Palácio do Platô.
Zema xinta mô.
Você devia deixar o parlamento.
Você envergonha este país.
Emanuel...Emanuel...!!ainda bem que Carlos Veiga e os seus conselheiros estrategas não pensam assim, pois com discurso do tipo, a partida ficaria resolvida em meio tempo.
E ma bu violenta mudher di[censurado]da.
Bo sta mesti oto soco sima kel ki Moise dau ma ness bess pa dau el na boca da pa calau boca.
De[censurado]do mas burro e mas palerma ki dja odja na kel assembleia la. Credo nhô
Kume ku bu pafuko homi. Bu ta panha .mau inda.
E ka bu meti na asunto di Jdé ku Csrlos ki kela e komberso di alguem gandi.
Cria vergonha na cara, djobi bu colega mos.
Homi, cria Vergonha, cala boca, inda bu ca odja ma bu rapazes dja largau na txada,
Consedju de amigo toma juiz, djan tinha fladu el pessoalmente.
Abraço meu caro djobi bu colega bu fala col ta?
Em Sao Vicente também ele edtá sendo esperado
Parece que o homem tem uma única saída qur é tegugiar se na emigraçáo..
Lembre-se que o José Maria Neves vos deram TRÊS DERROTAS consecutivas. E sabe porquê? porque o povo o admira pela sua seriedade, trabalho e honestidade. O Neves trabalhou mesmo para este país. Ele não andou a fazer brincadeiras de coisinhas como vocês, em que todo o governo e as câmaras se transformaram entidades de obras de cosméticas, pensando unicamente nos votos, gastando todo o dinheiro em coisinhas que não levam o país para lado nenhum. Neste momento não sabemos para onde vamos. Falta Cabeça, e Perspetivas.
Seu mintroso
Mas veja aos espelhos seguintes:
- "O José"esteve 15 anos no poder como primeiro ministro deste país e durante todo esse tempo nunca roubou;
- A bô, Emanuel, ao fim di 4 anu como di[censurado]du da nasao (?) dja bu ka furta terrenos na sanmartinho ti farta bus dijejos.
"O José" e a janirinha irão por as coisas mais ou menos no seu lugar, porque cabo verde está escangalhado transversalmente.
Próximo ministro de imbicilidade.
Muda bu posição de fazi política moz, estau feio, abo e um vergonha pa casa parlamentar, bu meste tratamento de verdade.
Bai cata coco ta ficau midjor moss
Será ki foi o ki de[censurado]do Orlando Dias flaba na parlamento um bez ma"José Maria Neves tra troca di mudjer sima troca di camisa" será ki é ês ki é problema di Emanuel Barbosa?
Bom; pelo sim pelo não, toma xintido manel...o Dr José Maria Neves é de Pedra Barro sim. De Santa Catarina e com certeza, acredito, com muito orgulho. Eu também sou BADIU deste Concelho. E tu? De onde és ? Vieste de onde ? Para onde pensas ir?
Talvez pensas ir a algum lugar...Talvez até ao nível dos colhões deste político nato que tanto odeias...Deste jeito nem lá chegas...!
Como não acreditaram, ele veio confirmar.
Estejam mais atento com ele!
Me dói saber que o gajo não faz nada, sobrevive do nosso suor e pensa que pode continuar pensar em continuar nos enganar.
Caramba!
Por onde passa, pisa no trabalho de José Maria, vive comendo e bebendo do que sobrou do José Maria, ganha e rouba o que o José Maria não estorquiu durante o seu mandato em resmungando.
Até se atreveu mexer com o nosso saudoso Amílcar Cabral.
Querem que eu diga que um salafrário desse nos representa?
Viver a democracia é aceitar e pagar pelas burrices de cada espertalhão?
Por andar da carruagem vão aparecer muitos "Muzes" por aí!
Já me sinto um deles...