
PARTE I
CABO VERDE E A SUA POLÍTICA EXTERNA
Como se pode facilmente depreender, não nutro apreço nem faço elogios a sistemas políticos monolíticos. No entanto, manda a honestidade intelectual reconhecer que no que tange a política externa, o caminho percorrido desde a independência a esta parte deve orgulhar Cabo Verde e todos os cabo-verdianos.
Se é verdade que a primeira república inaugurou uma tradição diplomática organizada, estruturada e pragmática, não é menos verdade que na vigência da segunda república, com o advento do Estado de Direito Democrático e a queda do muro de Berlim, Cabo Verde ganhou maior credibilidade e adotou uma visão geo-política mais adequada.
Com objetivos bem definidos, um pensamento estratégico muito bem orientado e com um extraordinário pragmatismo nas tomadas de decisão, Cabo Verde logrou construir um valioso património em termos de imagem e respeito no concerto das nações. Cabo Verde é visto como um pequeno país, sim, também, de parcos recursos, mas que no concerto das nações apostou fortemente na construção e promoção do seu bom nome e imagem.
Enganam-se aqueles que propugnam uma suposta “neutralidade” de Cabo Verde na arena internacional. Neutralidade em relação a quê e a quem se já não existe a guerra fria? Cabo Verde é um país perfeitamente “alinhado” com os altos padrões da boa governação, do estado de direito democrático, do respeito pelos direitos humanos, da igualdade do género e da separação de poderes, o que lhe tem granjeado muita simpatia e grande respeito, especialmente, junto daqueles que professam os mesmos ideais e valores.
PARTEII
CABO VERDE NO MUNDO
Por essas linhas se nota que Cabo Verde é detentor de um invejável capital no quesito do seu relacionamento com as demais Nações do mundo. Tal como aconteceu na vigência da primeira e segunda repúblicas, a preservação desse capital de confiança é responsabilidade de todos. Os actores políticos, quer sejam da situação, quer sejam da oposição, têm responsabilidades acrescidas na manutenção, consolidação e incremento dos ganhos que se têm conseguido neste capítulo.
Uns e outros terão que cuidar deste património e estar cientes dos efeitos que as suas declarações produzem, pois, nos dias de hoje não há como controlar que o pronunciamento político seja apenas para consumo interno. Nos dias que correm, é sabido que não se consegue falar só com ou apenas para os cabo-verdianos. Hoje, já não existe o conceito de falar com ou para o meu povo. Não há pronunciamentos domésticos. São globais. Fala-se com e para o mundo. A globalização transformou o mundo numa aldeia global e, com o fenómeno das redes sociais e agências noticiosas funcionando em rede, deve-se estar ciente que todos os pronunciamentos extravasam as fronteiras e escalam o mundo em real time.
Este, no entanto, parece não ser o entendimento de Janira Hoppffer Almada, Rui Semedo, Julião Varela ou Nuías Silva, o que não deixa de ser uma grande pena para Cabo Verde e para os cabo-verdianos. O maior partido da oposição, o PAICV, um partido do arco do poder, parece não ter percebido que Donald Trump não consegue falar só para os americanos, Putin não o faz só para os russos, Merkel não o faz só para os alemães, Emanuel Macron não o faz só para os franceses e António Costa não o faz só para os portugueses. Ou será que a Janira e os demais dirigentes do PAICV perceberam e sabem muito bem que não o fazem só para os cabo-verdianos?
PARTE III
OPOSIÇÃO JANIRIANA
Chegados a este ponto é mister que nos debrucemos sobre o sentido de lealdade e solidariedade do PAICV para com a Nação, ou seja com Cabo Verde e com os cabo-verdianos. Que seja colocado em colação os seus posicionamentos e pronunciamentos públicos e o sentido de Estado que um partido com a sua responsabilidade deve estar adstrito.
Tudo o que de mais abjeto horroroso se pode imaginar tem sido debitado pelo PAICV a Cabo Verde e posto a circular pelo mundo. Janira Hopffer Almada e alguns fiéis seguidores, têm enlameado o bom nome de Cabo Verde e dos cabo-verdianos sem qualquer contenção e não se importando com o facto de a sua voz ecoar para além das fronteiras domésticas.
Dá pena constatar que o PAICV é hoje o principal instrumento de conspurcação de Cabo Verde e dos cabo-verdianos na arena internacional. Dá pena constatar que um partido histórico e com vocação de poder, coloca-se, incompreensivelmente, no papel aviltante e ridículo de maldizente e de delator, contrariando e renegando sistematicamente todos os dados produzidos pelas organizações internacionais altamente credíveis que têm sob a sua batuta a responsabilidade de periodicamente produzir avaliações sobre os diversos países de todo mundo.
Por exemplo, desde 2016 que Cabo Verde tem sido reiteradamente bem avaliado no índice da democracia da “The Economist Intelligence Unit” e, pasme-se, o PAICV, um partido cabo-verdiano, não só tenta desvalorizar, como tenta fazer crer que a nossa democracia é a pior de África e, quiçá, pior do mundo. Saberá o PAICV que muito da ajuda externa que recebemos decorre desse índice?
Se o FMI revê em alta a previsão de crescimento económico de Cabo Verde, como aconteceu em 2019, e se, ainda, elogia as reformas em curso é caso para indispor o PAICV e este, irado e descontrolado, reage contrapondo e comunicando ao mundo que Cabo Verde é um país desgovernado e à deriva. A mesma coisa acontece quando o desempenho da nossa economia é apreciado positivamente pelo Banco Mundial. Saberá o PAICV que a elegibilidade de Cabo Verde para a ajuda orçamental depende desta avaliação?
Se Cabo Verde melhora o seu performance no Índice de Liberdade da “Freedom House” - como aconteceu em março deste ano em que os três primeiros países são do norte da Europa e conseguem uma pontuação de 100/100 e Cabo Verde consegue 92/100 e comparando com o ano passado, a Freedom House afirma que Cabo Verde é hoje um país mais livre e que a evolução se verificou tanto nos direitos políticos como nas Liberdades Civis - é caso para o PAICV se amuar com tão relevante instituição e entrar numa lógica de desconstrução destes bons resultados conseguidos pelo país. O mundo e a nossa diáspora ficam então a saber que no pensamento do PAICV a Freedom House se enganou e que Cabo Verde é um dos piores países de África em termos de direitos políticos e liberdades civis.
De realçar que estes mesmos índices são utilizados por todos os países como bandeiras para se promoverem na esfera internacional.
PARTE IV
O PATRIOTISMO E O NACIONALISMO DO PAICV
Enquanto Deputado pela Diáspora tenho falado com os nossos emigrantes que, salvo raras excepções, se mostram agastados com a actuação do PAICV, cujo patriotismo e amor à terra questionam vivamente. Alguns chegaram a perguntar-me se, de facto, o PAICV é um partido cabo-verdiano. Como é que sendo um partido cabo-verdiano, só consegue idealizar o seu sucesso em prejuízo para Cabo Verde? É que nada que engrandece Cabo Verde no mundo dá satisfação ao PAICV. Não deixa de ser curioso vindo de um partido que se arvora patriótico e nacionalista. Por onde andará o tão propalado “ amor à terra”.
O PAICV carrega no seu coração uma estranha forma de amar a terra, na medida em que não está engajado na promoção de uma boa imagem do país e não vibra, nem celebra os ganhos da Nação. Tudo o que é bom para Cabo Verde e para os cabo-verdianos num primeiro momento desencanta o PAICV, num segundo deprime-o, num terceiro enraivece-o e num quarto endoidece-o completamente. A partir daí é o que se sabe. Não foi, certamente, este o caminho escolhido por Pedro Pires, Aristides Lima e outros quando lideraram o PAICV na oposição. Honra lhes seja feita.
O PAICV da Janira Hopffer Almada, num alarde de exuberância infantil e imediatista entrou num processo acelerado de divórcio com Cabo Verde e com os cabo-verdianos que já atinge as raias da traição. Sim, traição, traduzida na opção deste caminho esconso do “tudo vale” para se apropriar do poder assim como uma criança tenta a todo o custo apropriar-se de um brinquedo.
PARTE V
É PA DJOBI PA LADO “CAMARRRRADA”?
Não podíamos terminar esta análise sobre a relação do “PAICV Janiriano” com o país e com o mundo sem versar, ainda que ao de leve, o caso Alex Saab. Sem entrar em muitos detalhes, diríamos que o país no âmbito das suas responsabilidades no concerto das nações e do dever de cooperação a que está vinculado pelos vários acordos internacionais que assinou e ratificou, deteve o cidadão Alex Saab a 12 de junho por solicitação da Interpol da qual Cabo Verde é membro.
O caso está sob alçada da Justiça cabo-verdiana e, em virtude de incitações e aliciamentos de vária ordem, tem protagonizado uma avalanche de opiniões, versões, notícias, etc., não só pela sua dimensão legal, mas, sobretudo, pela vertente política que encerra bastante paixão pelo facto de envolver dois países, EUA e Venezuela, em contenda há vários anos e que se posicionam em campos ideológicos diametralmente opostos.
Nesta questão, uma matéria que bule com a nossa diplomacia e política pública externa, recomendava o bom senso que o país falasse a uma só voz, com posicionamentos responsáveis, consistentes e tecnicamente abalizados.
Esperava-se a colaboração da oposição e que os seus pronunciamentos estivessem em linha com as do governo e do Presidente da República, órgãos da soberania com responsabilidade na condução da política externa do país, ou, quiçá, com o silêncio. Pois, sim, neste quesito o silêncio pode se afigurar uma prestimosa colaboração. Porém, o PAICV, igual a si mesmo, também nesta melindrosa questão, tem-se deixado levar pela baixa política sem se importar com o país. Chegamos a assistir a intervenção de um ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, em muito mau português e “arrrrrrastando” a língua, a dar as suas dicas, insultando o governo, não se sabe motivado por que aliciamento.
Sem alongar muito sobre este assunto, tão-somente acrescentaríamos que o MpD, enquanto oposição, quedou-se pelo silêncio e deixou o governo de então, liderado pelo José Maria Neves, conduzir, tranquilamente, dois processos complexos, delicados e que geraram alguma polémica no plano internacional, sem criar nenhum tipo de ruído a volta dos mesmos e demonstrando um elevadíssimo sentido de Estado e de responsabilidade.
Estamos a falar de um primeiro caso relacionado com a mediação do conflito armado em Costa de Marfim que ocorreu na sequência da escalada da violência causada pela não-aceitação dos resultados eleitorais da segunda volta das eleições presidenciais de 28 de Novembro de 2010 pelo então Presidente Gbagbo. Pois, A CEDEAO mandatou uma delegação composta pelos presidentes Pedro Pires (Cabo Verde), Boni Yayi (benim) e Ernest Koroma (Serra Leoa) para obter a demissão do presidente Gbagbo. Porém, o Pedro Pires foi acusado de tendencioso e de ter desvirtuado a missão da CEDEAO o que, naturalmente, atrelou o nome de Cabo Verde a um facto político internacional indigno.
O segundo caso se refere a prisão do Bubo Na Tchuto, à 3 de Abril de 2013, por agentes do Departamento de Combate ao Narcotráfico norte-americano, DEA, (Drug Enforcement Agency), em águas internacionais, próximo da Zona Económica Exclusiva de Cabo Verde, depois desembarcado no porto de Palmeira, na ilha do Sal e levado de seguida para o aeroporto internacional Amílcar Cabral donde seguiu para os EUA.
Portanto, pelo explanado ao longo deste artigo de opinião se consegue aferir a forma distinta como o MpD e o PAICV funcionam na oposição, o sentido de Estado com que nesta condição cada um coloca ao tratar de matérias relevantes para o país e como é que cada um cuida do bom nome e da imagem do país. O PAICV na oposição transforma-se num partido com défice de patriotismo, excesso de crispação, infantilidade e imediatismo. Sentimo-lo no dia-a-dia na sua prática política. Por insignificante que fosse é grave, diria bastante grave.
O PAICV tem pela frente um grande desafio que é o de se reencontrar com Cabo Verde e com os cabo-verdianos das ilhas e da Diáspora. A esta luz é de ter em conta que a Janira Hopffer Almada só terá tempo para esta empreitada se sobreviver ao ciclo eleitoral que se avizinha. A ver vamos.





Como não acreditaram, ele veio confirmar.
Violência verbal não dá em nada. deve ser banido desta página. Quem tem opinião diferente que opine também e nos traga o seu ponto de vista.
Sta cedo nhos bai laba boca.
Na MpD de 90 nomes de nos dirigentes era COMPETÊNCIA. Emanuel é COMPETÊNCIA.
A mi bô ka ta'nganam.
Nem dipos di bu divolvi kes terrenus di sanmartinho ki bu furta discaradamente.
Di[censurado]du Nação?? Credo!!!!!
Homi ki ta furta ê ladron
Homi ki ta agredi di[censurado]da mudjer k palavras di baixo nivel ê criminoso
A nhô ê ka politiku
A nhô ê arruaceiro
Ke-la ka bale.
mas bem elaborado, bem escrito, ideias substantivas e bem arrumadas. Quem esteja em discordância que coloque em xeque as ideias apresentadas pelo De[censurado]do Emanuel Barbosa. Insultar quem pensa diferente não rima com democracia. Será que estas pessoas que apostam no insulto é uma franja do PAICV que ainda não entendeu que as coisas mudaram e que o pensamento único do tempo do partido único já lá vai?
PAICV:
P PARTIDO
A AFRICANO DE
I INCOMPETENTES
C CORRUPTOS E
V VELHACOS
Sem saudades,
PITABOLA
O Homem foi nomeado, mas depois desta bronca, vai ficar tudo na mesma? Então, um homem acusado de Peculato, está em condições morais de representar os Caboverdianos? Não, de jeito nenhum. Neste caso, ele estaria a representar apenas os seus colegas. Enquanto Caboverdiano, não reconheço nenhum suspeito e muito menos acusado, para me representar. Mas o Dr, Jorge Carlos Fonseca está mesmo disposto a se identificar com esse homem? Ainda não acreditei que isto vai ficar mesmo assim. A ver vamos.
O sr confundiu: em vez do sinhora maldezer da "oposição janiriana", o sanhor divia comentar alguns assuntos como:
- "A nomeação de Francisco Tavares como embaixador de Cabo Verde na Nigéria não choca apenas por ser mais um político que é enviado em missão no exterior em detrimento dos diplomatas de carreira. Pior do que isso, o Governo, que indicou, e o presidente da República que o nomeou, apostam em alguém que está sob TIR e já acusado pelo Ministério Público por crimes contra o próprio Estado.
Esse processo, que aguarda julgamento, é referente ao polémico caso dos desvios de dinheiro na ADS, onde Francisco Tavares era presidente da Mesa da Assembleia Geral quando ainda era presidente da Câmara Municipal de Santa Catarina. Tavares é acusado de ter agido "livre, conscientemente e com grave violação dos deveres que lhe incumbem, com intenção concretizada de causar prejuízo patrimonial importante" à empresa intermunicipal responsável pela distribuição de água na ilha de Santiago.
De acordo com o despacho de acusação nº167/2018/2019, da Procuradoria da República da Comarca de Santa Catarina, o já nomeado embaixador de Cabo Verde na Nigéria celebrou contratos de gestão "fixando salários e outras regalias aos administradores fora do quadro legal permitido, abusando dos seus poderes enquanto presidente da Mesa da Assembleia Geral da ADS e ainda comparticipou na apropriação dos montantes de subsídio de alimentação pelos demais co-arguidos", no caso os ex-membros do Conselho de Administração, José António Pinto Monteiro, que presidia, Floresvindo Barbosa e Vital Tavares, este último irmão de Francisco Tavares.
Todos eles foram colocados sob TIR, com o detalhe de Francisco Tavares, José António Pinto Monteiro e Floresvindo Barbosa já estavam nessa condição, ou seja, sob Termo de Identidade de Residência, desde a fase de instrução do processo, razão pela qual o despacho que deduziu acusação contra eles reforçou essa medida de coação por "acautelar suficientemente os perigos existentes para o derenrolar do processo até à decição da prolação final, por conseguinte deverão aguardar os ulteriores trâmites do processo na situação em que se encontram".
Na acusação, o Ministério Público não pediu nenhuma indemnização, sugerindo que essa iniciativa, de acordo com os estatutos da AdS, deve partir do seu conselho de Administração, enquanto queixoso, no sentido de requerer a devolução de milhares de contos de prejuízos.
Francisco Tavares, note-se, tem contra si um crime de infidelidade (perevisto art 220 nº 2 do CPP punido com pena de até 4 anos de prisão), um crime peculato (art 366º do CPP e punido com pena até 8 anos de prisão) e um crime de abuso de poder (previsto no art 372º-a do CPP e punido com pena de até 3 anos de prisão), que em cúmulo abstractio máximo de penas, dá um total de 15 anos de cadeia.
Na opinião de analistas contactados por Santiago Magazine "é escandalosa, absurda e gravíssima a nomeação de um arguido já acusado pelo Ministério Público e submetido ao TIR, num processo interposto pelo Estado por danos causados ao património público, como embaixador". "Para já, essa nomeação desautoriza a própria Procuradoria da República e acaba por humilhar fortemente a classe dos diplomatas de carreira, ou seja, é como se Cabo Verde não tivesse mais ninguém para indicar e fosse obrigado a escolher uma personalidade política com tal ficha", comenta um jurista.
Segundo ele, "esta situação não será inédita porque ainda no ano passado, por ocasião do 5 de Julho, o Presidente da República condecorou o advogado Arnaldo Silva pelos seus brilhantes serviços prestados ao país - que nunca se explicou que serviços são esses - estando ele sob investigação por crimes de burla e corrupção na venda de terrenos da Praia, que desembocou na sua detenção. E veja que tanto a nomeação de Francisco Tavares como embaixador quanto a condecoração de Arnaldo Silva tiveram em comum a intervenção do Presidente da República, o garante da Constituição, da legalidade e da integridade moral do Estado. - Um absurdo!"
Nem dipos di nho divolvi terrenos saqueadu na Sanmartinho Piquenu.
O que fizeste neste artigo de opinião é tentar branquear grandes asneiras que o MPD/governo vem praticando, mas não contes só com a tua esperteza.
Porque o mpd sabe que esses candidatos são pessoas com muita credibilidade no seio das respetivas populações.
Enquanto isso os membros do governo e altos dirigentes estão todos os dias a passear pelas ilhas a inaugurar obrinhas e a lançar primeiras pedras de obras que não vão ser feitas
As diferentes gerações de simpatizantes do PAIGC/CV, mas também a maioria do povo no país e na diás[censurado] estão com a Drª Janira Almada.
Em 2001 a esperança foi o jovem dirigente Dr. José Maria Neves.
Agora vai ser a Drª Janira, mulher honesta e uma grande patriota.
O Emanuel fala, fala, fala em política externa, finge esquecer que no ano 2000 a imagem de cabo verde estava de rastos, devido à desastrosa governação do MPD, tanto que a própria União Europeia fechou tem[censurado]riamente os seus escritórios de representação na cidade da Praia.
O Emanuel devia era estar a responder pelos terrenos que alegadamente assaltou na localidade de São Martinho Pequeno, cujas obras foram embargadas pelo Tribunal mas cuja decisão não acatou.
O PAICV já deu provas que para atingir o poleiro está nas tintas para com o país. Este PAICV da Janira como bem diz o articulista nada tem a ver com o PAICV do Pires. Cada líder molda o partido a sua imagem e é isso que neste momento está a acontecer no PAICV.
Se os militantes e as figuras do PAICV não se despertarem pelo fosso no qual a Janira Almada está a meter o partido quando acordarem quem sabe se já não será tarde. Como é que o Pires, Aristides Lima, Filú, José Maria Neves conseguem assistir impavidamente o partido a se definhar da forma como está a vista de todos?
Será o ciclo de vida das instituições a se reflectir no PAICV?
Dja nhos pára pa djobé cumodé kel sa ta papia de Cabo Verde? Nhos ta atchal dretu?
Nu ca pode aceita pel prujudica imagem de país sima ela sa ta fazé cu partido.
Portanto ca nhos ataca Manuel mas nhos fala cu nhos líder que sta desaforenta.
O mehmo nao se pode dicer de muitoh outroh cabo-berdianoh que, embora tenham formaçao superior, embora tenham a obrigaçao de falar portuguêh correctamente, nao o facem (ou, nao sabem facê-lo). Ou, pior, poem-se a falar aquela mihtura que nao se sabe se é portuguêh ou se é crioulo!
Se bocêh quisserem criticar-me por alguma coissa, nao me critiquem pela minha pronúncia, tenham a honehtidade intelectual para criticar-me sobre assuntoh maih sérioh, taih como ah políticah erradah na educaçao: dehfacer todo o bom trabálio que xá tinha sido feito só para dicer que se ehtá a facer algo nobo; o ehcândalo do "Matimatica Manual"; enganar ah pessoah que todoh oh alunoh tiberam acesso ao ensino durante o Ehatado de Emerxência; etc., etc.
Ma du sta li pa apoia nho. Ca mesté tem medo.
Dja nhu fala de munti índices, ki modéstia à parte PAICV tb na altura fala e ta continua ta fala. Índice Doing Business ki tanto kes 2 partidos li ta propala sta sob investigação pa suspeitas de corrupção, por isso nho omitil. Kes agências de ratings sta tudo baxu investigação pmd corrupção, kes empresas auditoras moda Price, de undi nhos tra Diretora de DNRE, sta na Espanha baxu investigação pa amanho de concursos. Portanto, ca nhos bem cu kes instituições de porcaria lá ki ta sirbi só ses cabeça. Nhu fala de cuze ki caboverdianos ki sta passa mal tudo dia sta fla na jornais online, ta fla na ses casa e ta fla na tudo cau. Ma nhos é só ladrons, ma nhos é pior laia ki sta na terra, políticos!
Ago nu bai na nhos atuason na caso Alex Saab e nes pandemia, nhu ta atxa me bom pa alguém cala oras ki nhos sta ta fazi só porcaria só pa ca suja nome de país? Quer dizer, senão ta cortado torneira. Torneira ki nhos teve 4 ano ta gere 700 milhões de Eur de orçamentox4 (280 milhões de Eur). Nhu flan fora kes estórias de PRRA lá, cuze ki nhos fazi? Cuze?
Anhos dirigentes e representantes de povo de CV, nhos ca tem nada a ver cu maioria de caboverdianos, ki ta manxi tudo dia ta busca bida. Anhos nhos ta manxi tudo dia nhos ta pidi, inda caba oras ki dado, nhos ta furta ou nhos ta da só kes burros e burras de nhos família ki senão de otu forma es ta passaba fome.
Dja nu sta farto de nhos moku, MPD cu PAICV cu tudo. Portanto nhos fala na nome de nhos partido pmd ami nhos ca ta representan.
Concernente a este artigo tocou em questões que precisam ser trazidas para o debate. Pergunto: cadê os nossos jornalistas? Servem apenas para fazer fretes? Se houvessem na nossa terrinha jornalistas a sério pegariam nos assuntos das 5 partes deste artigo com a meta de os aprofundar mais e mais.
Bem haja Emanuel Barbosa e que tenham mais pessoas com coragem quer da parte do PAICV, da UCID, do MpD e doutros partidos para colocarem o dedo na ferida desde que seja com elevação.
O gajo é especial. Tem que ser tratado como tal. Por uma razão simples.
O coitado tem intestino ligado ao cérebro, quando fala só sai diarreia.
Quanto ao Txico Tavares, ele não foi nomeado embaixador. Ele vai lá chegar e os nigerianos vão perceber que ele foi extraditado.
Fiquem avisados de que, se o meu terreno desaparecer, vou atrás do malandro.
Há quem pensa criar cadeado para pôr no seu terreno!
Até será um bom negócio nesse mundo de inovadores a que CV passou a pertencer.
Nhôs tchoma Moísez!
O senhor não está seguro! Nenhum de vocês.