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Por: Carlos Fortes Lopes*

Carlos F. Lopes

Nesses últimos temos sido alvo de notícias de homicídios e alguns continuam tentando abafar o Sol com a peneira.

Os governantes passeiam por todos os cantos do globo e dentro do país, como se fossem donos de alguma empresa aérea privada. Enquanto isso os nossos guardas costeiros permanecem nos quartéis porque não têm combustível para saírem ao mar e fiscalizar até a distância possível.

Os nossos mares estão desprotegidos e para complicar tudo os contratos de pesca são uma lástima.

Não consigo entender que são essas “cabeças pensantes” que passou a ideia de que as patrulhas esporádicas dos navios da Europa e EUA são suficientes para fiscalizar a nossa vasta zona marítima. Ora, como sou insistente continuo a tentar contribuir, sugerindo, apresentando as seguintes soluções:

Manter o centro de treino do Morro Branco equipado para preparar recrutas para servirem o seu tempo como Guarda Costeiras e Polícias.

Preparar militares para serem incorporados na Policia Nacional e Judiciária (com prévio acordo dessa escolha, por parte do recruta).

Esses recrutas interessados nas carreiras profissionais juntamente das diferentes corporações de polícia a nível nacional devem ser preparados psicologicamente e investigados até ao exauste de pistas que possam levar a corporação a descobrir que o mesmo fazia parte de grupos de Gang ou alguma vez cometeu um crime que o retira todos os direitos de participar nessas corporações.

Do centro de Morro Branco serão encaminhados, directamente para a Guarda Costeira e a academia da polícia.

A existência das forças armadas num país como Cabo Verde é mais um fardo pesado para o Orçamento do Estado e uma instituição desprovida de competência acadêmicas capazes de servir o povo das ilhas.

Só porque existiu as “Forças Armadas REVOLUCIONARIAS do povo” não quer dizer que o cidadão é obrigado a pagar taxas para engordar graduados que só sabem passear gastando ainda mais dinheiro com as despesas do combustível, e manutenção da frota. Os soldados, com exceção de exercícios físicos nada mais têm a fazer.

Aliás, a maioria dos soldados permanecem o dia inteiro nos quartéis. A solução imediata é o Governo apresentar um projecto de Lei, no Parlamento, com o intuito de se criar uma Lei que estipule a formula de como aposentar compulsivamente todos esses tenentes, coronéis e comandantes.

Essa mesma Lei deve abranger a dissolução das Forças Armadas de Cabo Verde.

Basta analisar produção dos militares e adicionar as despesas dos mesmos, incluindo combustível e manutenção, para se concluir que o que sugiro é a solução. Esse grande número de graduados terão que ser reformados no dia que a Lei entrar em vigor.

As reformas terão que ser bem negociadas e o Governo será obrigado a gerir o processo com seriedade e profissionalismo.

Sem “titobiar” como sempre.

* A voz do Povo Sofredor

Comentários  

+12 # Chiku 29-11-2019 09:54
Só pode ser ideia dum gajo cuja mente/cérebro já deu fortes sinais de atrofia. Nem sabe o que significa Forças Armadas. Com toda a criminalidade organizada que existe, o país ainda está de pé porque têm um pilar que é muito respeitado pelos criminosos que são as Forças Armadas. Para quem não tem nada que fazer e quer armar-se em sabichão, porque anda a escrever despautérios nos jornais, sim, para esse é normal que, no momento de crise esquizofrênico, acha que se deve extinguir as Forças Armadas.
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