O contrato de compra e venda enviado ao parlamento no dia 5 de março de 2019, pelo ministro das Finanças, Olavo Correia, diz que existe um valor de 48.418.298$00 que devia ser pago ao governo de Cabo Verde até 31 de dezembro de 2019. O ministro do Estado e dos Assuntos Parlamentares, Fernando ElÃsio Freire, nega a existência de tal montante. Quem está a mentir? O contrato ou o ministro?
Ontem, 11 de novembro, Cabo Verde assistiu uma cena terrÃvel entre o ministro do Estado e dos Assuntos Parlamentares, Fernando ElÃsio Freire e o lÃder da bancada parlamentar do PAICV, Rui Semedo, quando se discutia o processo de privatização da Transportadora Aérea Cabo-verdiana (TACV). Rui Semedo questionou Fernando ElÃsio Freire sobre o paradeiro do montante de 48.418.298$00, que no dia 31 dezembro de 2019 os islandeses deviam pagar ao governo de Cabo Verde, como contrapartida financeira pela venda da referida companhia aérea, nos termos do contrato de compra e venda firmado entre as partes.
E qual não foi o espanto geral, quando o ilustrÃssimo ministro do Estado disse simplesmente que o governo não pode responder por algo inexistente. Disse e repetiu várias vezes que tal montante não existe e que tudo não passa de boato da oposição.
É terrÃvel que entidades com elevadas funções no aparelho do Estado tratem com desprezo e zombaria dossiers tão importantes, como é caso da venda da TACV, uma empresa estratégica no processo de desenvolvimento de Cabo Verde.
Ora, o contrato de compra e venda firmado no dia 1 de março de 2019, entre o governo de Cabo Verde e a Loftleidir Cabo Verde, no âmbito da privatização da TACV, estabelece como preço de compra o montante de 1.318.102,5 euros, correspondente a 145.333.981$00.
Desse montante, 878.735 euros, correspondente a 96.889.321$00, seriam pagos através da liquidação integral da dÃvida do governo para com a Loftleidir Cabo Verde, dÃvida essa relacionada com a implementação de um acordo de gestão, que foi uma espécie de preparação da companhia para a privatização, firmada entre as partes, em finais de 2017 inÃcios de 2018.
Assim, ficaria um saldo de 439.367,5 euros, correspondente a 48.444.660$00, que deveria ser liquidado até 31 de dezembro de 2019.
É o paradeiro desse dinheiro, passados 11 meses sobre o prazo do pagamento, que o ministro do Estado foi desafiado a informar ao paÃs. Nada mais do que isso. E Fernando ElÃsio simplesmente nega a existência desse dinheiro, desse compromisso, dessa dÃvida.
E é terrÃvel para a sanidade e o equilÃbrio emocionais da nação as afirmações do ministro do Estado sobre esta matéria.
Efetivamente, há muito que o parlamento cabo-verdiano se transformou numa casa de escárnio e mal dizer, mas o que aconteceu ontem derrubou todos os princÃpios de uma sociedade que se pretende democrática e defensora do bem comum.
A nação tem o direito de conhecer os destinos que são dados aos recursos públicos. Não é por acaso que o orçamento do Estado é uma lei aprovada pelo parlamento. Decididamente, a posição do ministro Fernando ElÃsio Freire é inadmissÃvel numa democracia.
O contrato de compra e venda enviado ao parlamento no dia 5 de março de 2019, pelo ministro das Finanças, Olavo Correia, diz que existe um valor de 48.418.298$00 que devia ser pago ao governo de Cabo Verde até 31 de dezembro de 2019. O ministro do Estado e dos Assuntos Parlamentares, Fernando ElÃsio Freire, nega a existência de tal montante. Quem está a mentir? O contrato ou o ministro?
É da competência do Procurador Geral da República Mandar investigar em defesa publica os interesses do estado (do Povo).
Eh kela ki povu mesti sabi
Pq
O Governo vendeu 51% da TACV por 145 mil contos certo?
Podemos perguntar qual é o activo da empresa?
Mas seca Icelandair não ficou com direito sobre os aviões (que não existiam), não ficou com imóveis, ou seja os edifÃcios em CV, escritórios em Lx, em plena Avenida da Liberdade, nem o de Dakar, de Boston e eventualmente os de noutras cidades, Então o que é que foi vendido?
Só pode ser o negócio, ou seja a licença e com muito esforço até podemos dizer também a marca TACV se é que vale alguma coisa.
E pelos vistos não vale nada, tanto mais que a empresa passou a usar a marca CVA.
A única certeza absoluta que todos temos é a de que o Governo vendeu a garantia de emprego e pagamento de salários aos 300 chefes de famÃlia empregados da TACV.
Não sejam mÃopes !
Não é preciso ser expert de coisa nenhuma para perceber e concordar de que todos os cabo-verdianos deviam tirar o chapéu a este Governo pela solução encontrada para a TACV.
Não sejam tontos. Se o Governo não viabilizar a obtenção de dinheiro junto do Banco para pagamentos dos salários o que seria dessas centenas de famÃlias? Ficavam sem salários? Como obrigar Icelandair a pagar salários se o grupo já está a caminho da falência?
Então o que dizer dos mais de 3 milhões de contos avalizados pelo Governo as empresas cabo-verdianas para também pagarem os salários dos seus trabalhadores?
Que garantias remos de que essas empresas não irão à falência e seremos nós os contribuintes a pagar esses 3 milhões de contos?
"A única certeza absoluta que todos temos é a de que o governo vendeu a garantia de emprego e pagamento dos salários aos 300 chefes de famÃlia empregados da TACV."
A minha pergunta: a empresa que comprou está a honrar essa garantia "vendida"??!!!
Um VENDEDOR DE LORO FEDI, faria melhor negócio da TACV do que o governo e com a absoluta transparência.
11,5 aviões, diga-se...!
Isto já não é furto, nem desvio como se diz suavemente na gÃria governativa. Isto é assalto ou caço-bode com extrema violência.
[censurado], pah. A Câmara da Praia cedeu os seus terrenos aos amigos e voltou a compra-los, sem consequências. Estou tão nervoso, pelo que fico por aqui
Queria alertar a Joana Rosa e ao Antonio Monteiro que se diz companhia e nao compainha (esta palavra nao existe).
So me da vontade de rir ouvir as intervencoes "polivalentes" do casal baboseiras! Kkk