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Chama-se Angosat e foi construído por um consórcio estatal russo. O seu lançamento é na terça-feira, 26, no Cazaquistão, e será feito com recurso ao foguete ucraniano Zenit-3SLB.

O lançamento do primeiro satélite angolano, Angosat, acontece na próxima terça-feira, no Cazaquistão, para entrar em período de teste entre dois a três meses, anunciou esta quinta-feira o ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação de Angola.

José Carvalho da Rocha, que falava em conferência de imprensa, disse que depois dos testes o Angosat, um investimento do Estado angolano de 320 milhões de dólares (270,8 milhões de euros), vai estar disponível para comercialização.

“Neste momento, já temos reservada cerca de 40% da capacidade do Angosat e nós vamos continuar a fazer o ‘marketing’ para continuarmos a aumentar essa reserva”, disse o ministro. O governante angolano referiu que o Estado prevê recuperar este investimento em pelo menos dois anos, para poder continuar a produzir outros satélites.

As nossas operadoras, todas elas juntas, para poderem prestar o serviço de telefonia móvel e outros alugam elemento espacial em outros satélites, que dominam essa nossa região. E todas elas juntas gastam em média por mês entre 15 a 20 milhões de dólares (entre 12 a 16,9 milhões de euros)”, salientou.

Nesse sentido, José Carvalho da Rocha estimou que para recuperação do investimento, olhando a valores mínimos de 15 milhões de dólares (12 milhões de euros), dois anos são suficientes para se atingir a meta preconizada.

O Angosat foi construído por um consórcio estatal russo e o seu lançamento será feito com recurso ao foguete ucraniano Zenit-3SLB, envolvendo ainda a Roscosmos, empresa estatal espacial da Rússia, segundo informação das autoridades espaciais russas divulgadas em Outubro passado.

Com Lusa

Comentários  

0 # djonguta 23-12-2017 07:25
Em Angola quase tudo pode ser encontrado no mercado negro. Vai ver que, um dia desses, ate posso comprar o meu satélite numa rua qualquer em Luanda. Ninguém compra satélites, mas fabrica. Deve ser mais uma da família que domina a economia daquele País.
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