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O presidente do conselho de odministração do Núcleo Operacional da Sociedade de Informação (NOSI) disse esta terça-feira, 8, que a rede tecnológica privativa do Estado, alvo do ataque cibernético a 26 de Novembro, fica operacional na próxima sexta-feira, 11.

Carlos Pina manifestou esta convicção à Rádio de Cabo Verde (RCV), tendo esclarecido que já foi identificado o primeiro servidor atacado, paciente zero, deste ataque que bloqueou no dia 26 de Novembro, toda a estrutura de autenticação e alguns sistemas de prestação de serviços ‘online’.

“Até a próxima sexta-feira, teremos todos os serviços da rede tecnológica privativa do Estado on-line. Neste momento, os serviços todos estão on-line, o que está a acontecer é que para os computadores/postos do trabalho entrarem novamente na rede está a passar por um processo de limpeza para garantir que cada computador esteja já limpo e com garantia de passar a monitoriza-los”, explicou.

Carlos Pina esclareceu que inventariação detectou que mais de 200 computadores ligados à rede de Estado terão de ser substituídos, sendo que alguns passaram pela substituição dos discos, quando se prevê a higienização de aproximadamente 500 computadores num universo de 16 mil computadores ligados à rede do Estado.

Realçou, entretanto, que não obstante este “ataque criminoso”, a rede nuclear do Estado está protegida, e que de momento conta com o apoio de duas empresas de expertises internacionais no apuramento e avaliação das evidências tecnologias e forenses.

O dossier, recordou Carlos Pina, já está na alçada da Procuradoria-geral da República, desde o dia 01 de Dezembro, com vista a abertura de um inquérito, ao passo que a Polícia Judiciária, comunicada a ocorrência, logo no dia seguinte deste ataque atribuiu o crime a uma rede criminosa internacional com células espalhadas por vários países.

Este ataque cibernético bloqueou alguns servidores, como estrutura de autenticação cabo-verdiana e alguns servidores que garantem serviços ‘online’ aos cidadãos e às empresas, mas a administração do NOSI afirma que a “decisão rápida de baixar a rede” permitiu garantir a defesa dos dados de soberania, mantendo intactos e sem nenhum tipo de ameaça a governação digital.

Com Inforpress

Comentários  

+5 # Cyber Atento 09-12-2020 10:00
como assim tiveram de substituir discos ???

cambada de amadores, isso sim !!!
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+3 # ZÉ TXOKO 09-12-2020 09:56
Tinham prometir resolver tudo, até sexta feira passada.
Bando de mentirosos e de incompetentes.
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+3 # tatiana lima 09-12-2020 09:45
carlos de Pina, porque no te callas ???
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+2 # mundinho 09-12-2020 07:11
Pudera se ele dissesse o contrario. é como um se advogado incriminar o seu cliente. mas a verdade é que devemos ter acesso ao relatório da interpol para sabermos quem e porqué fizeram isto. aguardamos.
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+4 # Atento 08-12-2020 19:05
Tanta mentira numa página só. Se querem saber mais é só investigar.
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